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AGRICULTURA: Kepler Weber

22 de março de 2019
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Porto Alegre, 22 de março de 2019
balanço financeiro de 2018 divulgados na quarta-feira (20), a Kepler Weber
reverteu os resultados negativos dos exercícios anteriores, atingindo lucro
líquido de R$ 8,3 milhões. O resultado deve-se a um rigoroso controle de
despesas, otimização e redução de custos e reposicionamento de preços
praticado pela companhia.

Em 2018, o lucro bruto foi 72,1% maior que em 2017, atingindo R$83,4
milhões. No 4T18, o mesmo indicador chegou a R$44,7 milhões, 538,6% maior que
o 4T17. A margem bruta do último trimestre do ano foi de 23,0%, 19 p.p. maior
que no mesmo período de 2017. A margem bruta do consolidado de 2018 também
cresceu: 14,5%, 6,1 p.p. maior que em 2017.

No quarto trimestre, a receita líquida alcançou R$ 194 milhões, avanço
de 11,3% em relação ao mesmo trimestre de 2017. No ano, a receita líquida
teve pouca variação, atingindo R$576,3 milhões, uma redução de 0,4% ante os
R$ 578,4 milhões do ano anterior.

O EBITDA da companhia somou R$ 48,4 milhões, frente os R$ 12,7 milhões
negativos de 2017, evidenciando o excelente trabalho de eficiência operacional
realizado na Companhia ao longo de 2018. No 4T18, o EBITDA foi de R$ 43,2
milhões, frente R$ 8,6 milhões negativos no 4T17. A margem EBITDA do último
trimestre de 2018 foi de 22,3%; enquanto que a margem do ano de 2018 foi de
8,4%.

“O ano de 2018 foi marcado pela cautela dos produtores e armazenadores em
decorrência ao ambiente econômico de pouca confiança. Ainda assim, a demanda
pelos produtos Kepler Weber se mostrou aquecida”, informou Piero Abbondi,
presidente da Kepler Weber. Ainda segundo Abbondi, o anúncio do Plano Safra
2018/2019 contribuiu para as vendas já que a linha PCA (Plano de Construção e
Ampliação de Armazéns) recebeu mais recursos, com taxas de juros mais
atrativas, sendo um instrumento impulsionador para a evolução e
desenvolvimento do setor.

O executivo chama atenção para a urgência de investimentos no setor
devido ao aumento da produção de grãos, pois este não tem sido acompanhado
pela expansão da rede armazenadora, ampliando o déficit de armazenagem no
Brasil, que já chega a 72 milhões de toneladas, conforme dados da CONAB. As
informações partem da assessoria de imprensa da Kepler Weber.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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