Porto Alegre, 18 de março de 2020 – A ministra Tereza Cristina
(Agricultura, Pecuária e Abastecimento) afirmou hoje (18) que a agropecuária
brasileira segue produzindo com êxito e abastecendo o mercado. “O Brasil é um
grande celeiro, produtor de alimentos, e não precisamos ter nenhuma
expectativa negativa de que não teremos alimentos para nosso povo”, afirmou,
referindo-se às mudanças na rotina dos brasileiros, impostas pela pandemia do
coronavírus.
A ministra ressaltou, durante evento no Ministério da Ciência,
Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), que a população deve se
manter tranquila em relação à oferta de produtos alimentícios no varejo e
elogiou os produtores rurais. “São os nossos heróis, que neste momento estão
lá (no campo) dando duro, produzindo e realizando a maior safra colhida neste
país, batendo recorde um sobre o outro para alimentar nossa população”.
A estimativa da safra de grãos 2020/2021 deve ser de 251,9 milhões de
toneladas, 4,1% acima da colheita passada, segundo levantamento divulgado no
último dia 10 pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), ligada ao Mapa.
Monitoramento de rotina feito pelo Ministério não vislumbra qualquer
indício de problema no abastecimento de produtos alimentícios no país. Além
do trabalho do produtor no campo, Tereza Cristina disse que o desempenho
positivo registrado atualmente pela agricultura brasileira se deve à ciência e
tecnologia desenvolvida principalmente pela Empresa Brasileira de Pesquisa
Agropecuária (Embrapa), vinculada ao Mapa.
Convênio
A empresa assinou hoje com a Financiadora de Estudos e Pesquisas (Finep),
instituição vinculada ao MCTIC, acordo que visa identificar convergências de
atuação entre as duas partes que estimulem a incorporação de inovações
desenvolvidas pela Embrapa na estratégia de empresas. Essa ação deverá
fortalecer os parceiros privados da Embrapa com financiamento da Finep,
propiciando a expansão de suas tecnologias para o mercado.
O presidente da Embrapa, Celso Moretti, destacou que a agricultura
brasileira é “movida à ciência” e que, nessas últimas quase cinco
décadas, o Brasil deixou de importar para ser um dos maiores produtores e
exportadores. “Hoje nós alimentamos sete Brasis e só tivemos isso porque o
país tomou a decisão de investir em ciência”.
Ele observou que essa cooperação irá trazer maior proximidade do setor
privado com a pesquisa e disse que, desde janeiro de 2019, seguindo orientação
da ministra Tereza Cristina, a empresa tem desenvolvido um trabalho firme para
estreitar essa aproximação. “Saímos de 6% de projetos da carteira em
parceria com o setor privado e quase quadruplicamos, quase 20%”.
O ministro Marcos Pontes (MCTIC) disse que a parceria tem uma
“importância gigantesca para o país” e que ter uma empresa como a Embrapa é
motivo de grande orgulho para os brasileiros. “Por todo esse trabalho que tem
sido feito no desenvolvimento do agronegócio; por tudo que isso representa para
o país e para o planeta em termos de segurança alimentar. E isso é feito
através da ciência”, afirmou.
Pelo acordo, serão destinados R$ 100 milhões em recursos reembolsáveis
para contratações nos próximos dois anos. As empresas poderão acessar a
linha de financiamento reembolsável do Programa Finep Conecta, que oferece
condições vantajosas para empresas que investem em Pesquisa e Desenvolvimento
em parceria com Instituições de Ciência e Tecnologia. As informações partem
da assessoria de imprensa do Mapa.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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