SAFRAS (05) – Em um contexto mundial no qual a premissa é conservar e
preservar o meio ambiente de forma sustentável a fim de que as próximas
gerações possam usufruir dos bens naturais, assim como esta geração tem
desfrutado, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa)
disponibiliza tecnologias e créditos para que o produtor rural possa se
aperfeiçoar e utilizar no campo técnicas que ajudem a preservar o solo e a
água, obtendo ainda maior produtividade e rentabilidade.
“Por isso, neste dia 5 de junho, Dia Mundial da Ecologia e do Meio
Ambiente, o Brasil tem muito a comemorar. O Programa Agricultura de Baixa
Emissão de Carbono (ABC) já disponibilizou mais de R$ 6,7 bilhões. São
recursos para financiar práticas sustentáveis, o que tem auxiliado o país a
aumentar a produção e reduzir a emissão de gases de efeito estufa”, explica
o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Neri Geller.
Os recursos para o Programa ABC durante a safra 2014/2015, programados pelo
Plano Agrícola e Pecuário (PAP), chegam a um total de R$ 4,5 bilhões. Nesta
temporada, os produtores terão um limite de crédito maior, chegando a R$ 2
milhões por beneficiário, com juros entre 4,5% e 5% ao ano.
Com os recursos, os produtores podem investir em práticas como a
recuperação de pastagens, o plantio direto e a integração
Lavoura-Pecuária-Floresta, técnicas que contribuem para a redução da
emissão de carbono na agricultura e na pecuária, a fim de que o Brasil atinja
o compromisso de reduzir as emissões de gases de efeito estufa entre 36,1% e
38,9% até 2020. “Não é somente um pacto ambiental. É um compromisso com os
nossos agricultores. Por meio dessas tecnologias, eles estarão fazendo uma
agricultura sustentável, obtendo mais renda e produzindo ainda mais e com mais
qualidade”, afirmou o secretário de Desenvolvimento Agropecuário e
Cooperativismo, Caio Rocha.
Em relação aos recursos hídricos, o Mapa, por meio da SDC, tem
desenvolvido uma política de irrigação voltada para a preservação dos rios
e lençóis freáticos. Atualmente, 96% da agricultura irrigada é de iniciativa
privada, totalizando 6,2 milhões de hectares de área irrigada. O objetivo do
Ministério da Agricultura é atingir, até 2030, pelo menos 14 milhões de
hectares. De acordo com os estudos, o potencial brasileiro a ser atingido com a
agricultura irrigada é de 30 milhões de hectares.
Para atingir esses objetivos, o produtor rural pode aderir à agricultura
irrigada com linhas de crédito em que os juros são de apenas 3,5% ao ano. “As
taxas de juros mais baixas, a carência de até três anos para começar a
pagar e ainda os prazos estendidos para quitar os empréstimos têm estimulado
os produtores a inovar, aumentando a produção e preservando os recursos
naturais”, explicou Rocha.
Para o secretário de Desenvolvimento Agropecuário, não basta apenas
incentivar o crédito, mas capacitar os produtores para o melhor uso das
tecnologias. “Também estamos trabalhando neste quesito. Para este ano, o
governo federal já garantiu R$ 100 milhões que serão investidos em
capacitação. Então teremos inovação, irrigação, armazenagem e
assistência técnica, contribuindo para a preservação do meio ambiente e para
uma agricultura sustentável”, disse. Com informações da assessoria de
comunicação social do Mapa. (AB)
Cotação semanal
Dados referentes a semana 22/11/2024
Suíno Independente kg vivo
R$ 9,53Farelo de soja à vista tonelada
R$ 71,50Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.200,00Milho Saca
R$ 1.975,00Preço base - Integração
Atualizado em: 07/11/2024 17:50