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AGRICULTURA: Ministra defende política com previsibilidade de cinco anos

9 de abril de 2019
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Porto Alegre, 9 de abril de 2019 – A Ministra da Agricultura, Tereza
Cristina, disse ontem (8) que há muita expectativa com o Plano Safra, mas que
considera ideal acabar com a insegurança criada anualmente. O ideal, afirmou,
é que haja uma política para o setor com previsibilidade de cinco anos. “O
Plano Safra, na minha opinião, tem que acabar. Temos que ter uma política para
a agricultura e não ficar a cada ano ansiosos para saber quanto haverá de
dinheiro. É preciso haver crédito compatível com a nossa atividade”.

“Temos que ter previsibilidade para que todos possam se planejar, investir
no solo, em sementes melhores. Enfim, para que a agricultura, que envolve muita
tecnologia, seja programada e alcance cada vez maior produtividade”, observou.

O momento, destacou, é de discussão do Plano Safra. “Quero dizer que o
plano do ano passado foi pequeno e, tão pequeno, que o dinheiro acabou. Lá por
novembro, não tínhamos mais o dinheiro do 7,25% de juros”. E lembrou que os
recursos adicionais obtidos, de R$ 6,5 bilhões, foram emprestados a taxa s de
9% a 11% ao ano para pequenos e médios proprietários. ” É um juro que não
cabe nas nossas contas do produtor rural”.

“O grande debate, hoje, é saber quanto de dinheiro teremos na subvenção
do crédito e estamos aí brigando por um seguro maior. Ano passado, foram
colocados R$ 440 milhões, o que também é muito pouco em face do tamanho da
nossa agricultura. E tivemos problemas com intempéries, aqui no Paraná, no
Mato Grosso do Sul, em uma parte de Goiás. Foram perdas significativas. Se
tivéssemos um seguro adequado, não teríamos alguns produtores nessas regiões
com problemas muito sérios”.

A ministra disse ainda estar pleiteando no Ministério da Economia um valor
maior para esse seguro, R$ 1 bilhão, “que é pouco ainda”. “Existe uma
sensibilidade para aceitar alguma coisa próxima disso ou esse valor, para que
se possa cobrir uma base maior de produtores rurais. E, assim, sucessivamente ir
aumentando para que todos tenham cobertura e com o valor do prêmio menor,
porque hoje ele ainda é muito caro para a nossa atividade”. Ela acrescentou
que está colocando a Conab para fazer estatística que deve ser fornecida às
as seguradoras – o que também poderá contribuir para reduzir o preço do
seguro. Com informações da assessoria de comunicação social do Mapa.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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