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AGRICULTURA: MJ define até dia 30 áreas que poderão ser vendidas em MS

25 de setembro de 2015
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Porto Alegre, 25 de setembro de 2015 – O Ministério da Justiça vai
indicar até dia 30 de setembro as áreas que deverão entrar em negociação
visando a solução do conflito fundiário indígena em Mato Grosso do Sul. O
anúncio foi feito pelo assessor especial do Ministério, Flávio Chiarelli de
Azevedo, em reunião na tarde desta quinta-feira (24), na Governadoria.

Depois de se reunir com representantes dos Terenas pela manhã, o assessor
se mostrou otimista em relação ao encaminhamento que está sendo dado à
proposta de criação de uma mesa de negociações para compra de áreas,
apresentada pelo Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, em sua vinda ao
Estado, no último dia 2. A indicação se deve à dificuldade de ambas as
partes, indígenas e produtores, em apontar as áreas prioritárias para a
análise da mesa de negociação. “Percebemos uma grande disposição do
Governo Estadual para resolver o problema”, afirmou.

A reunião teve a participação do Secretário de Estado de Justiça e
Segurança Pública, Silvio Cesar Maluf; do Secretário de Estado de Governo e
Gestão Estratégica, Eduardo Riedel;do chefe do Centro de Operações do CMO
-Comando Militar do Oeste, general Carlos Sérgio Câmara Sau; e do Presidente
da Famasul – Federação da Agricultura e Pecuária de MS, Maurício Saito,
além da representante da AGU – Advocacia Geral da União, Adriana Rocha, de
delegados da Polícia Federal e representantes da Funai – Fundação Nacional
do Indio.

O presidente da Famasul considera a mesa de negociação uma ação que
pode ser efetiva na busca de uma solução pacífica para os litígios de terra
no Estado, mas observa que a decisão de negociar as propriedades é individual,
de cada um dos produtores envolvidos. “Estamos aqui atendendo convite do
Governo Federal porque como Federação vamos estar presentes em toda e qualquer
iniciativa com o propósito de encontrar solução para o problema das
invasões. Precisamos resolver esta questão e conter as invasões de
propriedade, as quais alimentam o ciclo de violência que vivemos no campo
atualmente”, avaliou.

Atualmente, 95 propriedades rurais estão invadidas por indígenas em Mato
Grosso do Sul. Cinco delas em Antônio João, mais recente foco de conflito do
Estado, onde a segurança está sendo mantida pela Força Nacional e pelo
Exército. Na reunião, o general Sau avaliou que o clima é de normalidade na
região, mas uma tranquilidade que depende das forças de segurança. “É uma
pacificação garantida pelo efetivo”, afirmou.

Sobre o Sistema Famasul

O Sistema Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de MS) é um
conjunto de entidades que dão suporte para o desenvolvimento sustentável do
agronegócio e representam os interesses dos produtores rurais de Mato Grosso do
Sul. É formado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar),
Fundação Educacional para o Desenvolvimento Rural (Funar), Associação dos
Produtores de Soja (Aprosoja/MS) e pelos sindicatos rurais do Estado.

O Sistema Famasul é uma das 27 entidades sindicais que integram a
Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Como representante do
homem do campo, põe seu corpo técnico a serviço da competitividade da
agropecuária, da segurança jurídica e da valorização do homem do campo. O
produtor rural sustenta a cadeia do agronegócio, respondendo diretamente por
17% do PIB sul-mato-grossense. Com informações da assessoria de comunicação
do Sistema Famasul.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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