Porto Alegre, 10 de novembro de 2016 – Produtores de arroz, trigo, feijão
e outras culturas agrícolas poderão aderir, a partir de agora, a normas
técnicas específicas para cada uma dessas culturas e aperfeiçoar os métodos
de produção. Definidas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento, em parceria com as cadeias produtivas e órgão de pesquisa e
extensão, essas regras podem reduzir os custos em 35% a partir da
racionalização no uso de insumos.
“Essas normas vão garantir que os nossos produtos sejam saudáveis,
produzidos de forma sustentável, além da garantia de rastreabilidade. Isso é
muito importante e já praticado por países como os Estados Unidos e o
Canadá”, disse o secretário executivo do ministério, Eumar Novacki.
Ele explicou que as normas técnicas funcionam como um “passo a passo”
para os produtores, com orientações que vão desde a escolha das mudas ou
sementes até o cuidado com o arcabouço jurídico relacionado aos aspectos
econômicos e ambientais.
“Essas regras estabelecem de que forma os produtores podem ser mais
eficientes. Estabelecem os critérios de sustentabilidade aos quais ele deve
atender e como pode atingir os mercados interno e externo com a rastreabilidade.
São normas que mostrarão para o produtor como ele deve produzir, quais os
passos a seguir”, acrescentou.
Novacki afirmou que a meta do Ministério da Agricultura é definir até
junho do ano que vem as normas técnicas para todas as culturas consideradas
importantes para o país. “Há várias outras culturas a terem normas técnicas
definidas. O ministro Blairo Maggi estabeleceu o prazo final para março do ano
que vem, mas a ideia é que até o fim do primeiro semestre de 2017 todas as
culturas importantes para o país sejam normatizadas.”
As normas técnicas assinadas para as 13 culturas ficarão disponíveis no
site do Ministério da Agricultura e também serão repassadas aos produtores
interessados por meio de técnicos da Empresa Brasileira de Pesquisa
Agropecuária (Embrapa), que darão assistência in loco.
Além da divulgação das normas técnicas, o ministério também anunciou
a assinatura de convênios no valor de R$ 560 mil com a Universidade Federal de
Viçosa (MG) e de R$ 725 mil com a Embrapa para a oferta de assistência
técnica a produtores interessados em aderir às normas. Com informações da
Agência Brasil.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Atualizado em: 15/05/2025 09:30