Porto Alegre, 10 de julho de 2015 – Com recursos de R$ 2,8 bilhões do
sistema financeiro – Banrisul, Badesul e BRDE -, foi lançado nesta quinta-feira
(9), no Palácio Piratini, o Plano Safra Gaúcho 2015/2016. São R$ 1,9 bilhão
do Banrisul, R$ 500 milhões do BRDE e R$ 400 milhões que podem ser aportados
via Badesul. O total de R$ 2,8 bilhões é o maior valor para o Plano Safra – no
ano passado, foram R$ 2,74 bilhões.
O governador José Ivo Sartori afirmou que a destinação de recursos
também cumpre uma função de Estado, que é ficar ao lado de quem está na
lavoura. “É para fazer nosso setor financeiro ser parceiro de quem trabalha e
produz. É para aproximar ainda mais o governo das famílias que vivem no campo.
O Estado já faz muito se não atrapalhar. E o pouco que puder fazer, que seja
bem feito. Mesmo diante dos necessários ajustes fiscais, conseguimos ampliar os
recursos para o Plano Safra”, disse. “Com isso, o governo do Estado apoia e
destina verba ao setor que puxa a economia do Estado, responde por
aproximadamente 40% do PIB gaúcho e teve safra recorde de grãos, de quase 32
milhões de toneladas.”
De acordo com Sartori, as linhas de crédito, custeio e investimento
incluem medidas para avançar em áreas que visam ao incremento da
produtividade, do incentivo à irrigação e à armazenagem, do fortalecimento
à agroindústria familiar, à aquisição de máquinas e equipamentos, da
recuperação de solos, da produção agroecológica e do apoio à juventude
rural. A medida representa um impulso ao setor, pois as linhas disponíveis
contemplam todos os produtores rurais. “São pautas estruturantes,
reivindicadas pelos produtores, pelo movimento Grito da Terra, pela Fetag e
pelas entidades ligadas ao desenvolvimento do setor primário. Esta é a
democracia que funciona: ouvir para construir”, ressaltou.
Os produtores assinaram contratos de financiamentos rurais para a safra
2015/2016. Representando os produtores, o sojicultor Mauro Damassini, de
Tuparendi, disse que a intenção é deixar um legado para os seus filhos e que
os recursos são facilitadores das ações no campo. O plano foi construído de
modo integrado entre as secretarias e o sistema financeiro, com ações
articuladas, seguindo a premissa do governo para integrar esforços e qualificar
os serviços a serem entregues às comunidades.
Reconhecimento à competência
Conforme o secretário da Agricultura e Pecuária, Ernani Polo, a ação em
conjunto possibilitou viabilizar recursos de forma a estimular e potencializar
a atividade primária, que tem uma grande importância econômica, social e
ambiental, respondendo por 40% do PIB do RS. “Maior produtividade é mais
alimento e também representa maior arrecadação. Temos uma agricultura
dinâmica e empreendedora”, destacou. “É um grande esforço do governo e um
reconhecimento à competência dos agricultores por levarem alimento à mesa.”
De acordo com o secretário do Desenvolvimento Rural e Cooperativismo,
Tarcísio Minetto, o Plano Safra Gaúcho vai contribuir para melhorar a
condição econômica e financeira dos produtores. “O agronegócio e a
agroindustrialização são prioritários para nós”, completou o secretário
do Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Fábio Branco.
Representando o sistema financeiro, o vice-presidente do BRDE, Odacir Klein,
salientou que os recursos vão qualificar a produção.
Como acessar
Por meio das secretarias da Agricultura e Pecuária, do Desenvolvimento
Econômico, Ciência e Tecnologia, das agências do Banrisul, Badesul e BDRE,
das regionais da Emater e nos núcleos do Irga. Com informações da assessoria
de comunicação social do Governo do Estado do Rio Grande do Sul.
Revisão: Arno Baasch (Arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Atualizado em: 17/06/2025 09:45