Porto Alegre, 18 de julho de 2017 – O desenvolvimento do agro, as
potencialidades do Estado e o perfil sustentável e de empreendedorismo do setor
rural. Esses foram os pontos ressaltados pelo presidente da Federação da
Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (FAMASUL), Mauricio Saito, durante
a abertura do Programa de Intercâmbio AgroBrazil, em Mato Grosso do Sul, nesta
segunda (17), na Casa Rural.
A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), por meio da
Superintendência de Relações Internacionais (SRI), realiza até 21 de julho a
segunda edição do Programa.
No evento, os adidos agrícolas de sete países conhecerão mais sobre o
funcionamento do setor agropecuário do Estado. “Mato Grosso Sul completa 40
anos em outubro de 2017 e apresenta uma trajetória de ascensão conquistando a
2a posição nacional na produção de carne bovina e 5o maior exportador do
território nacional”, disse Saito.
De acordo com o presidente da Federação, em quatro décadas, houve 31,5%
de aumento no volume de carne bovina produzida, ultrapassando 800 mil toneladas.
Na agricultura, somando soja e a perspectiva para o milho safrinha são 18
milhões de toneladas, com alta de 678,37% no período analisado. “Este
resultado elevou nosso Estado ao 4o lugar no ranking nacional de milho e 5 na
colocação de soja”.
O presidente da Famasul destacou a preservação ambiental associada à
produção baseada nos três pilares do desenvolvimento: “o primeiro, é o
produtor rural, com o perfil empreendedor; o segundo, a comunidade científica e
o terceiro é a parceria entre as instituições. O trabalho de produtividade
é calcado na sustentabilidade”, enfatizou Saito. “Temos 87% do bioma
Pantanal preservado, graças ao trabalho do homem pantaneiro, segundo números
da Embrapa”.
Um dos destaques na apresentação de Mauricio Saito foram os números do
SENAR/MS, da atenção que o Sistema FAMASUL prioriza ao programa Agrinho, hoje
presente em 57 municípios e 498 escolas.
A reunião também discutiu o andamento de mercado, momento em que o
presidente do Sistema FAMASUL pontuou o esforço do governo brasileiro em
superar as barreiras.
“O Brasil começa a reverter a imagem de um dos países mais
protecionistas do mundo que manteve por muito tempo. Informe da Organização
Mundial do Comércio (OMC) destaca que, entre as grandes economias globais, o
País foi o que mais adotou medidas para desobstruir o comércio internacional
entre outubro de 2016 e maio deste ano”, afirmou Saito.
Do mesmo modo, o secretário de Gestão Estratégica, Eduardo Riedel,
representando a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA),
reforçou ações que o setor adota para o desenvolvimento sustentável do
setor, como: plantio direto, uso de biodigestores nos sistemas produtivos,
melhoria nas pastagens, florestas plantadas e sistemas de integração.
Riedel também fez referência ao CAR: “O novo Código Florestal exige o
registro obrigatório de toda a propriedade georeferenciada. Cada propriedade é
obrigada a se cadastrar em um grande sistema veiculado ao Ministério do Meio
Ambiente. No Centro Oeste, 93% já foram registradas”.
Objetivo
A Superintendente de Relações Internacionais da CNA, Lígia Dutra,
explicou o objetivo do programa: “A ideia é trazer esses representantes mais
próximos da realidade brasileira. Eles vão conhecer o sistema produtivo e as
ações de sustentabilidade”.
O grupo de adidos é formado por Andile Maxwell Hawes, da África do Sul;
Javier Dufourquet, da Argentina; Changqing Bai, da China; Young Seup Kwon,
Coréia do Sul; Sudarsono Soedirlan, Indonésia; Thway Thaut, de Myanmar;
Terrapong Vanichanon, da Tailândia.
Durante uma semana, os adidos vão conhecer a pecuária e a produção de
grãos do Estado. Além disso, acontecerão reuniões com representantes de
órgãos públicos, com entidades do setor produtivo, além de visitas técnicas
a propriedades rurais e ao canteiro de obras do Centro de Excelência em
Bovinocultura de Corte do SENAR. Com informações da assessoria de
comunicação do Sistema Famasul.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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