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AGRICULTURA: Produtor pagará conta pelo corte da subvenção do seguro rural

2 de dezembro de 2015
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Porto Alegre, 2 de dezembro de 2015 – Ainda havia uma esperança de
liberação da subvenção do seguro rural para a safra 2015/2016. Entretanto,
com os anúncios de corte de mais de R$ 10 bilhões no orçamento do governo
federal, o valor de R$ 300 milhões que falta para cobrir o montante divulgado
pelo Ministério da Agricultura não deverá chegar ao produtor rural, que terá
que pagar a conta para manter protegida a sua lavoura.

De acordo com o diretor da Tovese Corretora de Seguros, Otavio Simch, as
seguradoras terão que repassar este encargo aos agricultores. Dos R$ 668
milhões anunciados inclusive durante a cerimônia do Plano Agrícola e
Pecuário, parte deste valor foi utilizado para cobrir o rombo do período
anterior e não há sinalização de que haja uma nova manobra financeira para a
situação. “Um grupo grande de produtores foi beneficiado pela subvenção do
Ministério, mas outro grupo de produtores não vai receber a sua parte”,
explica.

Para piorar, o cenário de problemas climáticos por causa do fenômeno El
Niño, que, segundo prognósticos, se estenderá até abril e será o mais
severo dos últimos anos, vai trazer mais prejuízos para os produtores.
Culturas como a soja e o arroz já estão sofrendo com os efeitos do clima e as
lavouras de trigo já amargam prejuízos pelo segundo ano consecutivo. Só nos
contratos feitos pela Tovese, 1,3 mil triticultores acionaram o seguro, o que
representa 70% da carteira da corretora. A falta da subvenção vai afetar pelo
menos 1,2 mil produtores das culturas de verão que são clientes da empresa,
que vai oferecer o pagamento em duas parcelas para aliviar os desembolsos neste
período.

Independente da seguradora ou corretora contratada, Simch orienta que os
produtores mantenham o seguro em dia devido a tendência de perdas por causa do
clima,pois já é comprovado que a manutenção da proteção tem um custo
extremamente menor do que a recuperação no caso de sinistros. “O produtor
precisa manter o seguro da lavoura para evitar a criação de uma nova dívida
com a perda da safra”, alerta. As informações partem da assessoria de
imprensa.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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