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AGRICULTURA: Secretário do PR pede ajustes no Plano Safra 2016/2017

12 de julho de 2016
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Porto Alegre, 12 de julho de 2016 – Taxas de juros mais competitivas a
médio prazo, ampliação de limites de financiamento, especialmente em
investimentos, aperfeiçoamento do seguro rural e agilidade na inspeção
agropecuária. Estas são algumas das propostas para aperfeiçoar o Plano Safra
2016/2017. Com lideranças rurais, a Secretaria de Estado da Agricultura e dos
Abastecimento elaborou um documento com várias sugestões ao governo federal.

O secretário Norberto Ortigara defende que a retomada do crescimento do
País depende da competitividade da agricultura. “Quem tem um negócio a céu
aberto, sujeito a riscos de mercado, precisa de crédito diferenciado e mais
segurança na hora de plantar”, diz Ortigara.

Em julho, quando os agricultores paranaenses estão se preparando para a
safra de verão, surge a preocupação com um dos grandes gargalos para o
planejamento do agronegócio: a falta de políticas públicas de longo prazo. Em
outros países, como nos Estados Unidos, os programas da agricultura são
feitos para períodos quinquenais e não anuais, o que dá mais segurança ao
produtor na hora de tomar as decisões.

RISCO RURAL

As mudanças climáticas também são uma grande preocupação dos
produtores e as lideranças pedem que seja fortalecido o Programa de Subvenção
ao Prêmio do Seguro Rural. “Os valores previstos para 2016 são de apenas R$
400 milhões, que não cobrem 10% da área agrícola do país”, destaca o
documento.

O presidente da Ocepar, José Roberto Ricken defende a universalização do
seguro rural, para que mais produtores possam aderir. “Se cresce o número de
segurados, o valor fica mais acessível”.

Mas os riscos agrícolas não se restringem ao meio físico e biológico.
Os mercados também estão sujeitos a grandes variações de preços. Por se
tratar de um produto básico, essencial à vida, a demanda de alimentos está
sempre presente. Por outro lado, a oferta destes produtos demora a responder a
estímulos de preços, pois tem ciclo de produção longo.

Ortigara destacou como exemplo a preocupação com a questão da redução
da área de trigo neste ano, porque o produtor optou pelo milho que está
remunerando melhor. “Precisamos ter mecanismos que possam sustentar preços e
não termos falta de produtos essenciais”, diz ele.

Uma das propostas é reajustar os preços da Política de Garantia de
Preços Mínimos conforme o aumento do custo de produção e divulgar os novos
preços mínimos com pelo menos 60 dias antes do plantio.

DEFESA E SANIDADE

As lideranças rurais do Paraná destacaram que a rede de laboratórios
oficiais não consegue atender a demanda atual de exames e testes para controle
de doenças. O Brasil é líder na exportação de carne de franco, e depende da
agilidade nos testes, por isso é necessário ampliar o número de
laboratórios oficiais credenciados pelo MAPA. ” Isto vale para o leite e
outros produtos de origem animal”, diz Ortigara.

Na sanidade vegetal é crescente a preocupação com incidência da
ferrugem asiática nas lavouras de soja. Os agroquímicos para o controle dessa
doença já não tem bons resultados. Neste sentido, foi proposto que o MAPA
coordene o processo de definição do vazio sanitário e limite da data de
plantio em todos os estados do País. “O Paraná já tomou suas medidas, mas
é preciso que todas as regiões produtoras e até outros países adotem as
mesmas medidas para evitar o avanço da doença.”

O documento com as Propostas do Estado do Paraná para as Políticas do
Agronegócio Brasileiro, elaborado por Seab, Ocepar, Emater e Faep, foi
apresentado ao ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi,
em reunião realizada em Curitiba, na última sexta-feira (8). As informações
partem da Agência Estadual de Notícias do Paraná.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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