Porto Alegre, 19 de outubro de 2015 – O modelo de seguro agrícola
utilizado nos Estados Unidos foi tema de encontro em Brasília (DF) com a
presença de representantes do setor norte-americano e brasileiro.
Promovido pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e
pelo Ministério da Agricultura, o evento debateu as possibilidades de um novo
formato para o seguro brasileiro e permitiu também um aprofundamento de como
funciona na prática o seguro rural norte-americano.
Convidado pela CNA para participar das discussões, o diretor da Tovese
Corretora de Seguros, Otavio Simch, afirma que o modelo de seguro agrícola dos
Estados Unidos avançou durante muitos anos para atingir o atual patamar e para
alcançá-lo, o Brasil precisa crescer mais rapidamente neste setor. Observa que
é importante conhecer o modelo americano para o seguro avançar no Brasil.
O principal foco atualmente nos Estados Unidos é o seguro de renda, que
estabiliza a renda do produtor, gerando a combinação de cobertura de preço e
produtividade. O produtor americano é livre para optar em garantir o preço do
produto ou a renda, mediante comprovação das despesas e receitas das últimas
safras. Mas, segundo Simch, a maioria opta pelo seguro de renda. “Esse é o
carro chefe deles, principalmente para o produtor não criar uma dívida
nova”, observa.
Conforme o dirigente da Tovese, as coberturas entre os dois países são
muito semelhantes. “As principais deles são Estiagem, excesso de chuva,
granizo, geada e vendaval. No entanto, entre as dez principais culturas deles,
85% da área plantada está coberta por seguro. Nós aqui estamos com 14%. É
preciso que o setor da área de seguros, produtores e governo trabalhem em
conjunto para avançar rapidamente em um novo modelo de seguro agrícola no
Brasil. É importante a participação do produtor em sugerir necessidades e
melhorias”, salienta.
Para 2015, os Estados Unidos estão prevendo investir entre U$ 6 a 7
bilhões de dólares na política agrícola que também abrange o seguro.
“Pela estabilidade da economia norte-americana e com um programa agrícola de
cinco anos, há uma maior facilidade de se programar. Eles já sabem o que vai
acontecer daqui a três ou cinco anos em termos do agronegócio e no seguro
também. O seguro caminha junto com a política agrícola do governo”,
ressalta Simch. As informações partem da assessoria de imprensa.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Atualizado em: 31/07/2025 11:10