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AGRONEGÓCIO: Calor começa a prejudicar produção do leite no RS

28 de janeiro de 2016
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Porto Alegre, 28 de janeiro de 2016 – As chuvas ocorridas no
mês de janeiro foram de pequeno volume e esparsas. Em muitas localidades
praticamente não choveu. De modo geral, os solos apresentam baixo nível de
umidade, trazendo prejuízos ao desenvolvimento das pastagens: a estimativa é
de uma redução na produção de 10 a 15%.

Pastagens permanentes como tiftons e Jiggs têm uma melhor estabilidade
de produção sob tais condições de clima, pois possuem um sistema radicular
mais amplo. O tempo mais seco favoreceu a elaboração de silagem. Com a
redução das chuvas na última semana, foi realizado o corte do milho para
silagem, atingindo mais de 60% das áreas plantadas com milho para silagem no
Estado.

Nas áreas de restevas de milho silagem é plantado milho novamente, mas
alguns agricultores optam pelo sorgo.Além das pastagens, para alimentar os
animais os produtores estão utilizando silagem, feno, grãos, farelos e
ração.

Animais apresentam condição corporal satisfatórias; aparecimento de
endo e ectoparasitas devido ao clima mais quente e úmido, propício à
infestação de carrapatos e exigindo maior atenção do produtor em relação
ao rebanho. Os produtores também seguem os planos de dosificação e o controle
de mastites e mamites.

Altas temperaturas começam a afetar a produção, principalmente nos
rebanhos mais produtivos e menos rústicos, pois o estresse térmico pode
reduzir o consumo de alimento em até 20%. Com essa condição climática, os
agricultores devem ficar atentos ao bem-estar animal, com o fornecimento de
água à vontade e sombra para os animais.

As péssimas condições das estradas têm sido um problema na coleta do
leite em alguns municípios do RS, pois os transportadores enfrentam
dificuldades de chegada às propriedades. A chuva constante dificulta a
recuperação destas vias de escoamento da produção.

Em Morro Redondo as pastagens de verão e as lavouras de milho
apresentam sintomas de deficiência de água, e a produção leiteira passa por
um momento delicado em função de atraso no pagamento por parte da Cosulati. Em
Arroio Grande o clima quente e sem chuvas favoreceu a conclusão dos plantios
das culturas de verão; porém as altas temperaturas e a baixa umidade do ar
aumentaram a evapotranspiração, e consequentemente a umidade do solo reduziu
rapidamente, já se refletindo em deficiência hídrica em algumas áreas.

Em São Lourenço do Sul as pastagens cultivadas apresentam bom
desenvolvimento, favorecidas pela chuva bem distribuída. Produtores aproveitam
o clima favorável para fazer feno de tifton e de jiggs, com excelente
qualidade, e iniciaram a produção de silagem de milho com
boa produtividade e qualidade. Com informações do boletim semanal divulgado
pela Emater (RS).

Revisão: Carine Lopes (carine@safras.com.br) / Agência Safras

Copyright 2016 – Grupo CMA

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AURORA* - base suíno leitão

R$ 6,80

Cooperativa Majestade*

R$ 6,80

Dália Alimentos* - base suíno gordo

R$ 7,00

Dália Alimentos* - base leitão

R$ 7,00

Alibem - base creche e term.

R$ 5,75

Alibem - base suíno leitão

R$ 6,70

BRF

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Estrela Alimentos - creche e term.

R$ 6,40

Estrela Alimentos - base leitão

R$ 6,70

Pamplona* base term.

R$ 6,70

Pamplona* base suíno leitão

R$ 6,80
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