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AGRONEGÓCIO: Campanha alerta sobre riscos quanto ao uso de sementes piratas

20 de agosto de 2015
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Porto Alegre, 20 de agosto de 2015 – Como forma de despertar o agricultor
para a importância em utilizar sementes legalizadas, a Associação de
Produtores de Sementes de Mato Grosso (Aprosmat), com apoio da Associação
Brasileira dos Produtores de Sementes de Soja (Abrass), lançou uma campanha
alertando sobre os riscos de utilização das chamadas “sementes piratas”.

A ação faz parte de uma força-tarefa iniciada no mês passado e que já
levou denúncias ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA)
de produtores que estariam prática a venda ilegal de sementes.

A campanha é estrelada pela dupla humorística de Mato Grosso ‘Tchó e
Béppi’. Os humoristas e jornalistas Luciano Vendrame (Tchó) e Fabinho
Mezzacasa (Béppi) interpretam personagens descendentes de italianos. “Os
personagens são dois descendentes de italianos nascidos, criados e ‘mal
educados’ na roça. Que vieram para a cidade, mas a roça não saiu deles. A
ideia é retratar de forma bem humorada um assunto sério que é utilizar
sementes piratas”, explicou Luciano Vendrame.

Segundo o presidente da Aprosmat, Carlos Ernesto Augustin, ao fazer a
campanha, a entidade pretende ampliar a discussão e o alerta aos produtores.
“Temos uma série de problemas com essa prática ilegal. Entre eles, o risco
da chegada e disseminação de pragas que ainda não foram registradas em terras
mato-grossenses; a evasão fiscal, pois esse produto não tem nota; a falta de
informação sobre a procedência do produto. Ou seja, a comercialização das
sementes piratas põe em risco o agronegócio brasileiro”, afirmou.

BIOTECNOLOGIA

A campanha criada pela agência Amarelo Laranja enfatiza a necessidade de
clareza na procedência das sementes. Isso porque, segundo a Aprosmat, quando o
produtor adquire semente de qualidade e procedência comprovada está
contribuindo com o avanço da biotecnologia. “Temos produto no mercado que
evita pelo menos cinco aplicações de veneno, ou seja, o produtor deixa de
gastar com aplicação, ganha na lavoura. Por isso, é importante reconhecer a
biotecnologia como aliada do setor produtivo. Quando se adquire semente pirata
se deixa de contribuir com esse avanço”.

Ele lembra que até mesmo financeiramente não compensa arriscar.
“Quando o produtor adquire as sementes ele já paga pelos royalties, e quando
salva também faz um recolhimento. Se ele não fizer isso vai ter que pagar
diretamente na moega o equivalente a 7,5% sobre o que produzir, o que mostra que
nem financeiramente compensa seguir pela ilegalidade”, alerta o presidente.
Com informações da assessoria de imprensa da Aprosmat.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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