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AGRONEGÓCIO: Carta de Goiânia sugere que indústria agregue valor e inovação

14 de abril de 2015
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Porto Alegre, 14 de abril de 2015 – Durante o 3o Fórum Brasileiro da
Indústria de Alimentos, promovido pelo Lide, Lide Agronegócios e Lide Goiás,
em Goiânia/GO, sexta feira última (10), foram abordados diversificados temas
inerentes à produção, embalagem, logística, comercialização, exportação
e legislação dos produtos alimentícios brasileiros, com a participação de
renomados representantes de entidades, da indústria e do governo federal e
estadual, empresários e técnicos ligados aos setores alimentar e da
agroindústria.

Dos temas apresentados e debatidos, resultou a Carta de Goiânia, que
destaca a necessidade da indústria em agregar valor aos seus produtos e
antecipar tendências dos consumidores. O documento sugere, ainda, que o setor
invista mais em tecnologia e inovação, além de comunicação, como forma de
esclarecimento, para enfrentar as fortes críticas que os alimentos processados
vêm recebendo de diversas entidades e ONGs, contrárias à produção e
comercialização desse tipo de produtos.

Elaborada pelo presidente do Lide Agronegócios, o ex-ministro da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA, Roberto Rodrigues, a Carta de
Goiânia recomenda as seguintes ações à indústria brasileira de alimentos:

O Brasil já é mundialmente reconhecido como um grande produtor de
matérias-primas originadas por uma competente e competitiva agropecuária que
se baseia em tecnologia tropical sustentável.

Também a indústria nacional de alimentos vem se desenvolvendo com foco em
qualidade, assumindo posição crescente na formação do PIB e da balança
comercial do País.

E é essencial que esta indústria siga agregando valor aos nossos produtos
primários porque este é o caminho mais curto para aumentar a renda dos
produtores de todas as cadeias produtivas, gerando empregos aos cidadãos e
riqueza para a nação.

Reunidos em Goiânia no dia 10 de abril de 2015 sob a coordenação do LIDE,
produtores, líderes do setor, acadêmicos, políticos e formadores de opinião
se debruçaram sobre os temas que devem ser atacados com vigor para que o Brasil
dê um novo salto na direção de uma indústria moderna e eficiente de
alimentos, e indicaram a direção para tal avanço, que incorpora as seguintes
propostas:

1 – Precisamos investir vigorosamente em Ciência e Tecnologia no setor,
trazendo inovação tecnológica que gere produtos alimentícios
industrializados saudáveis, seguros, sustentáveis e que atendam a padrões de
sabor compatíveis com o desejo de consumidores brasileiros e de todo o mundo. A
indústria precisa antecipar tendências, inclusive considerando as mudanças
no perfil dos consumidores. Aqui se insere a necessidade de formar recursos
humanos treinados e capacitados para a geração e incorporação dessas
tecnologias.

2 – Políticas de estímulo à industrialização de alimentos são essenciais,
desde mecanismos de crédito adequados até acordos comerciais que reduzam a
escalada tarifária inibidora do acesso a mercados dos produtos processados,
sobretudo nos países desenvolvidos. O sistema regulatório interno deve seguir
os modelos internacionais, estimulando as boas práticas produtivas, inclusive
embalagens. O tema tributário ganha grande relevo, uma vez que atualmente há
tributos que inibem a exportação de produtos industrializados, estimulando
apenas a de matérias primas.

3 – Desenvolver mecanismos de comunicação que mostrem aos consumidores de
alimentos processados a qualidade dos mesmos. Infelizmente, existem interesses
contrários ao avanço da indústria de alimentos no Brasil, o que leva a
informações distorcidas e/ou falsas sobre efeitos de alimentos na saúde
pública. Não é preciso inventar nada, mas apenas mostrar a verdade de forma
profissional e persistente.

4 – As ações acima referidas exigem uma ampla articulação entre todos os
agentes responsáveis pelo setor alimentar, desde a produção agropecuária
até a gôndola do supermercado. Trata-se de uma ação típica de Estado, em
que governo, parlamento, academia, produtores, consumidores, comunicadores se
somem na direção de instrumentos de desenvolvimento do País.

5 – Segurança Alimentar e Nutricional é o fundamento da paz universal e o
Brasil tem um papel primordial nesse tema de interesse geral. Desenvolver uma
indústria de alimentos respeitada é responsabilidade dos governos, do setor
privado e de todos os cidadãos brasileiros.

Goiânia, 10 de abril de 2015.

O 3o Fórum Brasileiro da Indústria de Alimentos contou com o apoio
institucional da ABIA e da ABAG. Com iniciativa da Secretaria de Desenvolvimento
e Governo de Goiás, o evento teve o apoio da Caramuru, JBS e Sebrae.
Colaboração da Piracanjuba e Record News. Águas Mariza, Eccaplan, F&Q,
FormagS, Grupo Companhia, Mecânica da Comunicação, Nevada foram os
fornecedores oficiais. CBN Goiânia, Executiva Goiânia, Grupo Jaime Camara, Pr
Newswire, Revista Lide, Tv Anhanguera E Tv Lide são Mídia Partners.

SOBRE O LIDE

Fundado em junho de 2003, o LIDE – Grupo de Líderes Empresariais é uma
organização de caráter privado, que reúne empresários em nove países e
quatro continentes. Atualmente tem 1.620 empresas filiadas (com as unidades
nacionais e internacionais), que representam 52% do PIB privado brasileiro. O
objetivo do Grupo é difundir e fortalecer os princípios éticos de governança
corporativa no Brasil e no exterior, promover e incentivar as relações
empresariais e sensibilizar o apoio privado para educação, sustentabilidade e
programas comunitários. Para isso, são realizados inúmeros eventos ao longo
do ano, promovendo a integração entre empresas, organizações, entidades
privadas e representantes do poder público, por meio de debates, seminários e
fóruns de negócios. Com informações da assessoria de imprensa do evento.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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