Porto Alegre, 02 de dezembro de 2014 – Principal atividade econômica do
país, o agronegócio tem, agora, um índice de competitividade por estado,
além de novos indicadores para mensurar a diferença entre a qualidade das
moradias rurais e urbanas. Juntos, estes instrumentos desenvolvidos pela
Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) vão auxiliar na
formulação de políticas públicas e no direcionamento dos investimentos
necessários para reduzir as desigualdades no campo e aumentar a competitividade
do agro.
“A CNA trabalha para que a eficiente e competitiva agropecuária
brasileira possa se conhecer cada vez mais, superar as dificuldades e, assim,
seguir crescendo em ritmo mais acelerado e de forma sustentável”, afirma a
presidente da Confederação, senadora Kátia Abreu.
Desenvolvido pelo Instituto CNA (ICNA), o Indice de Competitividade do
Agronegócio tem como base seis pilares: infraestrutura, educação, saúde,
ambiente macro, inovação e mercado de trabalho. Considera 21 variáveis
econômicas e sociais que influenciam o desempenho da atividade em cada estado.
O Indice de Competitividade consolida os dados oficiais mais recentes
sobre os seis temas pesquisados, todos de 2011. O monitoramento será atualizado
anualmente, sempre tendo com base as informações oficiais de um mesmo ano.
Já outro indicador – o Indice de Moradia Rural (IMR) – considera
números oficiais de 2012 para medir a diferença na qualidade da moradia nas
regiões rurais e urbanas no Brasil. Para sua composição, foram considerados a
estrutura dos domicílios, o acesso a serviços públicos e os bens essenciais
aos domicílios.
Este é o primeiro dos quatro índices de desproteção social que o ICNA
ainda vai levantar, com o objetivo de oferecer um panorama detalhado sobre a
qualidade de vida rural. Além da habitação, serão avaliados temas essenciais
como educação, saúde e segurança.
O IMR mostra que os estados que oferecem as melhores qualidades de moradia
rural também são os que apontam as menores diferenças entre os índices das
áreas rural e urbana, como São Paulo, Santa Catarina e Distrito Federal. Mas
também há situações extremas que reforçam a necessidade de melhor
direcionamento dos investimentos públicos. Um desses casos é o Amazonas. Além
de apresentar o pior índice de qualidade de moradia da área rural brasileira,
também é o estado que possui a maior discrepância entre a qualidade das
moradias rurais e urbanas. Identificadas as carências, será possível produzir
estimativas de investimento para igualar a qualidade de moradia rural com a das
cidades.
As informações partem da assessoria de imprensa da CNA.
Fábio Rübenich (fabio@safras.com.br) – Agência SAFRAS
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Atualizado em: 28/11/2024 10:30