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AGRONEGÓCIO: CNA defende mais alternativas de exportação para setor

23 de novembro de 2017
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Porto Alegre, 23 de novembro de 2017 – O presidente da Comissão Nacional
de Infraestrutura e Logística e vice-presidente diretor da Confederação da
Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Mário Borba, defendeu mais
alternativas de exportação de produtos agropecuários brasileiros, como os
portos do Norte e Nordeste, para desafogar a movimentação no Sul e Sudeste do
país.

O tema foi discutido na terça (21) na última reunião de 2017 da Câmara
Temática de Logística e Infraestrutura do Agronegócio (CTLOG) do Ministério
da Agricultura, realizada na sede da CNA.

No encontro, representantes do setor produtivo relataram que nos portos de
Santos (SP) e Paranaguá (PR), principais vias de exportação do agronegócio,
estão faltando contêineres para embarcar produtos.

“Precisamos de uma solução imediata para não perder as exportações.
Produtores de algodão, madeira e outros setores estão sendo prejudicados pela
falta de contêineres”, disse Borba. Uma das consequências é que as cargas
chegam com atraso aos países de destino.

Segundo o vice-presidente da Associação Brasileira de Produtores de
Algodão (ABRAPA) e presidente da Câmara Temática de Insumos, Júlio Cezar
Busato, 90% da fibra exportada sai do país por Santos. Mas a sobrecarga no
porto paulista e a consequente falta de contêineres têm atrasado os embarques
da fibra, o que reforça a necessidade de utilização de outros terminais
portuários.

De acordo com Mário Borba, 52% da produção brasileira de soja e milho
estão acima do paralelo 16, que engloba parte do Centro-Oeste e as regiões
Norte e Nordeste. No entanto, apenas 23% das exportações são feitas pelos
portos dessas regiões.

Para alavancar as vendas externas por estas vias, ele ressaltou que são
necessárias algumas medidas como a conclusão de trechos da BR-163, da
Ferrogrão e da ampliação da capacidade operacional portuária.

Armazenagem

O analista de Política Agrícola da Associação dos Produtores de Soja e
Milho de Mato Grosso (Aprosoja/MT), Eduardo Vaz, falou sobre o déficit de
armazenagem de soja e milho no estado, que responde por 65% da necessidade de
estocagem de grãos.

Neste contexto, ele apresentou aos integrantes o projeto Armazena MT, para
incentivar produtores a construírem seus próprios armazéns na propriedade
para evitar prejuízos com a safra. Com informações da assessoria de
comunicação do CNA/SENAR.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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