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AGRONEGÓCIO: Com Brics, comércio é mais harmônico e justo, diz secretária

9 de outubro de 2015
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Porto Alegre, 09 de outubro de 2015 – A união dos cinco países do Brics
torna o comércio intra-bloco “mais harmônico e justo, com honestidade e
transparência”, afirmou nesta sexta-feira (9) a secretária de Relações
Internacionais do Agronegócio do Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento (Mapa), Tatiana Palermo. Ela fez a declaração durante a 5
Reunião dos Ministros da Agricultura e Desenvolvimento Agrário do Brics (bloco
econômico formado por Brasil, Rússia, India, China e África do Sul), em
Moscou.

Tatiana Palermo representou o Brasil durante a reunião, ao lado do
secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, Décio Coutinho. Também integram a
delegação brasileira na viagem à Rússia, chefiada pela ministra Kátia
Abreu (Agricultura, Pecuária e Abastecimento), o presidente da Empresa
Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Maurício Lopes, o senador Acir
Gurgacz (PDT-RO) e o presidente da Federação de Agricultura e Pecuária do Rio
Grande do Norte, José Vieira.

Tatiana Palermo disse que as economias emergentes têm grandes desafios,
como manter a estabilidade monetária e financeira, assegurar condições para
o empreendedorismo e a economia competitiva e negociar o livre comércio, entre
outros. A união do bloco, acrescentou, pode auxiliar no enfrentamento a esses
desafios.

“Estou feliz porque, pela ação conjunta do Brasil, da Rússia, India,
China e África do Sul, poderemos buscar um comércio mais harmônico e mais
justo, com honestidade e transparência”, enfatizou a secretária durante a
sessão plenária do Brics.

A secretária destacou que a agropecuária brasileira é uma das mais
sustentáveis do mundo do ponto de vista ambiental, econômico e social. O país
tem a maior agricultura tropical do planeta, mantendo preservados mais de 60%
dos biomas naturais.

Produtividade

“A cada dia produzimos mais no mesmo espaço. Não fossem os ganhos de
produtividade das últimas quatro décadas, seria necessário o triplo da área
atual para produzir 209 milhões de toneladas de grãos, que é a safra prevista
para este ano”, observou a secretária. Ela lembrou ainda o compromisso
assumido pela presidenta Dilma Rousseff, durante a Conferência das Nações
Unidas para a Agenda de Desenvolvimento Pós-2015, de reduzir as emissões de
gases do efeito estufa em 43% até 2030.

O “alto padrão ambiental e social” da agricultura brasileira, de
acordo com a secretária, tem um custo econômico que deve ser conhecido pelos
parceiros comerciais do Brasil. “Esperamos que nossos produtos obtenham
preços especiais nos mercados internacionais.”

“Os exigentes compradores globais precisam ser informados sobre todos os
aspectos da produção dos alimentos, desde a sua origem nas fazendas até a
mesa do consumidor”, completou Tatiana Palermo. As informações partem da
Assessoria de Comunicação Social do Mapa.

Revisão: Carine Lopes (carine@safras.com.br) / Agência Safras

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