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AGRONEGÓCIO: Cooperativismo avança em Santa Catarina

29 de dezembro de 2015
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Porto Alegre, 29 de dezembro de 2015 – O projeto de lei que regula e
institui a Política Estadual de Apoio ao Cooperativismo (Peac) fortalecerá o
segmento, que já cumpre extraordinário papel social e econômico em Santa
Catarina. Esta é a visão do sistema cooperativista catarinense que, nos
últimos 10 anos, vinha reivindicando do governo estadual e da Assembleia
Legislativa a edição de lei que estabelece a política estadual de estímulo
ao segmento.

O projeto de lei foi sancionado pelo governador Raimundo Colombo, no mês
de dezembro, com o objetivo de fomentar mecanismos para estimular o
desenvolvimento e incentivar parcerias e convênios entre órgãos públicos e
o cooperativismo. Aprovada na Assembleia Legislativa, a iniciativa beneficiará
todos os ramos. “Temos em Santa Catarina um cooperativismo muito forte. Essa
nova legislação dará segurança, estabilidade e condições de fazer uma
programação de longo prazo”, diz Colombo.

O presidente da Ocesc, Marcos Antonio Zordan, ressalta que a lei nivelará
o cooperativismo catarinense em todos os ângulos, aplicando os princípios na
íntegra e ampliando conhecimentos. Também proporcionará segurança aos
associados, visibilidade ao cooperativismo, garantia de continuidade,
realização de projetos comuns com o Estado em benefício das pessoas, além de
melhoria sensível no IDH dos municípios, entre outros aspectos.

Na visão do presidente da Ocesc, o cooperativismo é uma das grandes
alternativas para o país retomar seu crescimento. “Primeiro pela seriedade com
que as cooperativas têm sido administradas. Além disso, acredito ser uma
vantagem que, em sua maioria, os valores gerados ficam na região, não
teríamos cabides de empregos protegidos por lei, teríamos um custo bem menor
para governar e, não menos importante, é a verdadeira distribuição de
renda.

Santa Catarina conta com 253 cooperativas regularmente registradas perante
o órgão representativo estadual, que congregam 1,7 milhão de associados e
mantêm 52.157 empregados diretos. A nova lei, construída em conjunto entre a
Assembleia Legislativa, Governo do Estado e sistema cooperativista, trouxe a
criação do Conselho Estadual do Cooperativismo (Cecoop), vinculado à
Secretaria da Agricultura e da Pesca, que terá a atribuição de propor ao
Governo do Estado diretrizes, para o desenvolvimento de projetos voltados a
todos os ramos do cooperativismo e, consequentemente às atividades
desenvolvidas em todas as regiões, que necessitem um plano especial.

O conselho será composto por cinco membros do Executivo (secretarias da
Agricultura, Fazenda e Desenvolvimento Econômico Sustentável, além da Epagri
e Cidasc) e por cinco representantes de diferentes ramos do cooperativismo,
indicados pela Ocesc. “Com o conselho, teremos oportunidades de discutirmos
junto aos órgãos públicos problemas comuns e, o cooperativismo será mais
reconhecido pelo seu papel junto à sociedade. Seu papel não será fiscalizador
ou decisivo na vida das cooperativas e, sim, dará conhecimento às
cooperativas de projetos de interesse da sociedade”, destaca Zordan.

Zordan valoriza a Frente Parlamentar do Cooperativismo que apoiou de forma
expressiva as ações que visaram a sanção do projeto de lei. Destaca o apoio
da Secretaria da Agricultura, Secretaria da Casa Civil e do próprio Governador
João Raimundo Colombo, bem como dos assessores dos deputados da Frente, do
superintendentes da OCESC/SESCOOP, comissões e os deputados que depositaram
confiança no cooperativismo, entre outras pessoas, que anonimamente entenderam
a mensagem. “Sabemos que nossa responsabilidade aumentou, mas temos confiança
nas cooperativas, seus dirigentes, funcionário e, principalmente, nos seus
associados, que são nosso grande objetivo de existir”.

Expressividade

O cooperativismo em Santa Catarina tem papel de destaque no cenário
nacional e vem cumprindo importante papel no desenvolvimento socioeconômico do
Estado. Os números expressam a força do setor: É um dos segmentos que mais
crescem na economia catarinense, com aumento de 383% no faturamento dos últimos
11 anos, as 253 cooperativas catarinenses, em seu conjunto, reúnem 1.755.858
famílias associadas e mantêm 52.157 empregos diretos. Sustentam um movimento
econômico de R$ 23,3 bilhões de reais por ano. “Nós, os cooperativistas,
estamos acostumados com desafios. Respondemos por 11% do PIB catarinense.
Continuaremos trabalhando de forma cooperada para que sejamos cada vez mais os
protagonistas da mudança. Nossos números são respeitáveis e devemos
aumentá-los ainda mais”, conclui Zordan. As informações partem da assessoria
de imprensa da Faesc.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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