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AGRONEGÓCIO: EUA quer dialogar com Brasil para reduzir barreiras comerciais

6 de julho de 2016
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Porto Alegre, 6 de julho de 2016 – A negociadora-chefe para Agricultura dos
Estados Unidos, embaixadora Darci Vetter, sinalizou o interesse em dialogar com
o Brasil para reduzir barreiras que impedem um fluxo maior de produtos do
agronegócio entre os dois países, bem como com outros países.

A manifestação foi feita em reunião com o vice-presidente da
Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), José Mário
Schreiner, nesta terça-feira (05/07), na sede da entidade, em Brasília, da
qual também participou a embaixadora norte-americana no país, Liliana Ayalde.

“Temos um grande potencial para trabalharmos juntos com o Brasil, para
superar as barreiras que mais afetam os dois países, a partir de um engajamento
forte e da troca de informações com o setor privado para estreitar o
diálogo”, disse Darci Vetter, responsável por conduzir negociações
comerciais em agricultura, pelos Estados Unidos.

A remoção de barreiras comerciais tem sido uma das principais bandeiras
defendidas pela CNA. “A proposta vem ao encontro do que defendemos, mas
precisa favorecer os dois lados”, ressaltou Schreiner. “Temos confiança no
fortalecimento da parceria”, reforçou a embaixadora Liliana Ayalde.

Entre os produtos do agronegócio brasileiro prejudicados pelas barreiras
comerciais americanas, estão etanol e carnes. “Se andarmos juntos, temos tudo
para remover essas barreiras de maneira mais ágil e que atenda a todos. Como
setor privado, estamos prontos para dar apoio à ampliação do diálogo”,
completou o vice-presidente da CNA. Ele ainda defendeu que o Brasil busque mais
acordos comerciais não apenas com os americanos, mas com outros países. No
entanto, ponderou que o Mercosul tem sido uma grande “trava” para que o
Brasil feche novas parcerias comerciais.

O vice-presidente da CNA e a representante do governo norte-americano
também concordaram em buscar cooperação mútua em pontos como biotecnologia.
A ideia é discutir temas como os Organismos Geneticamente Modificados (OGMs).
“O mundo precisa entender melhor os OGMs. Brasil e Estados Unidos podem
assumir o protagonismo nos debates”, frisou a negociadora. Para Schreiner, os
transgênicos serão fundamentais em um cenário futuro para atender à demanda
mundial por alimentos e garantir a segurança alimentar da população global.

Com o objetivo de fortalecer as relações entre os países e criar um
canal direto de comunicação entre os setores agropecuários americano e
brasileiro, a CNA, em parceria com o Departamento de Agricultura dos Estados
Unidos (USDA), promoveram, no ano passado, o Diálogo Agrícola Brasil-EUA, que
deve ter sua segunda edição neste ano.

Parcerias

Darci Vetter relatou ao vice-presidente da CNA o andamento do processo de
ratificação da Parceria Transpacífico (TPP), que envolve o livre comércio
entre EUA e mais 11 países, no Congresso americano. Em ano de eleição
presidencial norte-americana, ela explicou que o governo trabalha junto ao
Legislativo para aprovar o TPP. Também relatou as dificuldades e expectativas
das negociações da Parceria Transatlântica de Comércio e Investimento
(TTIP), tratado comercial entre os americanos e a União Europeia. No encontro,
foi discutido, ainda, o cenário político no Brasil e no Mercosul.

Estiveram no encontro a superintendente de Relações Internacionais da
CNA, Alinne Oliveira, o assessor de Inteligência Comercial da CNA, Pedro
Henriques Pereira, e o ministro-conselheiro de Agricultura da Embaixada dos EUA
no Brasil, Clay Hamilton, a adida agrícola dos EUA no Brasil, Laura Geller, e o
conselheiro econômico da Embaixada, Doug Climan. Com informações da
assessoria de comunicação da CNA.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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