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AGRONEGÓCIO: Evento em Genebra destaca sustentabilidade do etanol de cana

28 de abril de 2015
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Porto Alegre, 28 de abril de 2015 – Desde fevereiro de 2008, a União da
Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA) e a Agência Brasileira de Promoção de
Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) adotam uma estratégia para promover
a imagem do etanol brasileiro de cana como energia limpa e renovável no
exterior.

Graças a este projeto, mais uma vez, os benefícios ambientais, sociais e
economicos do biocombustível brasileiro foram destaque em dois importantes
eventos realizados na cidade de Genebra (Suíça), o ‘Global Commodities
Forum’, organizado pela Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e
Desenvolvimento (UNCTAD), no dia 14/04 e o ‘4 Seminário de Biocombustíveis
da União Europeia (U.E.), promovido pela Platts, no dia 15/04.

A UNICA, representada pela consultora Internacional em Bruxelas, Mariá
Almeida Aranha, participou de um painel no ‘Global Commodities Forum’,
intitulado “The prospects for renewables in a lower-carbon energy mix”, que
reuniu especialistas e autoridades governamentais na área de energia
renovável.

O principal tema debatido foi o impacto da queda do preço internacional do
petróleo no desenvolvimento das energias renováveis, no momento em que se
busca reduzir as emissões de gases de efeito estufa.

A UNICA ressaltou a importância da sustentabilidade do etanol de cana no
atual cenário e frisou o papel do biocombustível na redução de emissões.
Quanto ao impacto da queda do preço internacional do petróleo, a entidade
deixou claro que, no Brasil, o preço da gasolina é fixado pelo governo e,
portanto, a baixa nos preços não afeta de maneira direta a indústria
sucroenergética. Ao final, a UNICA lembrou que continua reivindicando
políticas de longo prazo, claras e consistentes, para que o setor possa voltar
a crescer no Brasil.

O painel foi moderado pelo diretor do Centro de Energia da Escola
Politécnica Federal de Lausanne (Suíça), Daniel Favrat, e contou com a
presença do superintendente do Ministério de Energia e Petróleo do Kenia,
Benson M. Mwakina; do chefe de Energia Renovável da GDF SUEZ, Frédéric
Terrisse; do analista Sênior para Agricultura da Platts, Claudiu Covrig; e do
oficial Sênior de Programas para Mercados de Energia renovável, IRENA, Roland
Roesch.

Já o Seminário de Biocombustíveis da Platts discutiu principalmente o
atual cenário europeu para os biocombustíveis e como a atual política da U.E.
levará à maior fragmentação do mercado. Os grandes países produtores
(Polônia, Espanha, França), continuarão produzindo etanol, mas os países
onde a indústria de biocombustíveis é pouco desenvolvida, provavelmente irão
encerrar a sua produção. Consequentemente, a atual legislação não
resultará numa boa distribuição dos recursos no território do bloco.

A UNICA apresentou a atual política brasileira para o etanol e afirmou que
as medidas recentemente adotadas pelo governo, como o aumento da mistura de
etanol anidro na gasolina de 25% para 27%, o restabelecimento parcial da CIDE e
o aumento das taxas de ICMS, estão contribuindo para aliviar apenas
momentaneamente as dificuldades do setor sucroenergético e também citou a
necessidade de uma política de longo-prazo consistente. No que diz respeito às
exportações, a entidade destacou os projetos para a produção de etanol de
2 geração no país, mas criticou a falta de segurança regulatória nos
principais mercados de exportação, como Estados Unidos e U.E..

A UNICA concluiu que a COP21 representa uma oportunidade valiosa para que
os governos repensem suas estratégicas para a descarbonização da economia e
voltem a incluir o etanol como parte da solução para reduzir
significativamente as emissões do transporte.

As informações partem de agências internacionais.

Revisão: Fábio Rübenich (fabio@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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