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AGRONEGÓCIO: Exportações em maio alcançaram US$ 9,97 bilhões – Mapa

13 de junho de 2018
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Porto Alegre, 13 de junho de 2018 – As exportações brasileiras de
produtos do agronegócio atingiram US$ 9,97 bilhões em maio, 3% acima do valor
registrado em igual mês do ano passado. O aumento é atribuído à elevação
de 1,3% no índice de preço e de 2% na quantidade. Para meses de maio, foi o
terceiro maior valor da série histórica iniciada em 1997, situando-se abaixo
apenas de 2012 e 2013.

O montante representa 51,8% das exportações totais brasileiras, superando
o percentual de maio do ano passado, de 48,9%. A sazonalidade do escoamento da
soja, cujo auge normalmente é atingido nesse período, explica o elevado
montante registrado na exportação do mês.

As importações caíram 16,5%, recuando de US$ 1,30 bilhão para US$ 1,08
bilhão em maio deste ano. Como consequência, o superavit passou de US$ 8,38
bilhões para US$ 8,88 bilhões, o segundo maior saldo da série histórica,
para meses de maio, muito próximo do registrado em 2012, de US$ 8,92 bilhões.

Em maio se concentram os embarques de soja com as exportações atingindo
US$ 5,81 bilhões, superando em 22,9% o valor contabilizado em igual mês do ano
anterior e representando 58,2% de toda a exportação agrícola.

As vendas de soja em grão tiveram aumento de 23%, alcançando US$ 5
bilhões e equivalendo ao embarque de 12,35 milhões de toneladas. O desempenho
dessas vendas foi explicado pelos acréscimos de 12,7% no volume exportado e de
9,1% no preço médio. As exportações de farelo somaram US$ 709,96 milhões,
com acréscimo de 24,9% (+1,4% em quantidade e +23,2% no preço médio), e as de
óleo, US$ 96,91 milhões, com aumento de 7,9% (+8,0% em quantidade e -0,1% no
preço médio).

As exportações de produtos florestais, segundo setor da pauta em maio,
atingiram US$ 1,11 bilhão, superando em 14,2% o valor de igual mês do ano
anterior. A celulose foi o grande destaque, cujas vendas chegaram a US$ 727,81
milhões (1,28 milhão de toneladas), significando aumento de 37,9% (+7,8% em
volume e +27,9% no preço médio). Essas exportações vêm registrando
sucessivos recordes repetidos nesse em valor e quantidade.

As exportações de madeira e suas obras recuaram 12% (+1,9% em quantidade
e -13,6% no preço médio), caindo de US$ 278,31 milhões para US$ 244,94
milhões. Também caíram as vendas de papel, com decréscimo de 17,1% (-26,8%
em quantidade e +13,2% no preço médio), reduzindo de US$ 166,40 milhões para
US$ 137,92 milhões no período em análise.

Na terceira posição da pauta, as exportações de carnes caíram 9,6% de
US$ 1,22 bilhão para US$ 1,11 bilhão. A maior redução ocorreu nas vendas de
carne frango (-US$ 77,28 milhões), motivada principalmente pela retração nos
mercados da África e Oriente Médio. As vendas de carne suína recuaram em US$
30,72 milhões, impactadas pelo embargo russo, e as de peru, em US$ 5,11
milhões. As exportações de carne bovina também recuaram (-US$ 2,46
milhões). A interrupção das vendas à Rússia foi compensada principalmente
pelo acréscimo das exportações à China (+US$ 49,86 milhões) e ao Chile
(+US$ 10,53 milhões).
O complexo sucroalcooleiro registrou queda de 36,4%, posicionando-se na quarta
posição da pauta. Desde abril do ano passado o açúcar em bruto registra
quedas no preço médio de exportação, o mesmo acontecendo com o açúcar
refinado.

O café, com queda de 42,3%, manteve-se como quinto principal setor na
pauta. As vendas de café verde caíram 44,5% (-38,4% em quantidade e -9,9% no
preço médio), passando de US$ 386,25 milhões para US$ 214,49 milhões.
Segundo o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), a queda em
maio teve influência da menor oferta em face do período de entressafra e de
baixos estoques, agravada pela paralisação dos caminhoneiros que atrasou parte
dos embarques.

Registraram-se recordes de exportações, além de soja em grão e
celulose: suco de laranja (recorde em quantidade), arroz (em quantidade),
bovinos vivos (em valor), mangas (em quantidade), castanha do pará (em valor) e
melões (em valor e quantidade).

Nas importações, a pauta foi liderada por cereais, farinhas e
preparações, cujas aquisições. Compõem o grupo, o trigo (- 10,8%,
atingindo US$ 83,51 milhões), o malte (-27,1%; US$ 27,86 milhões), o arroz
(-53,9%; US$ 13,83 milhões) e a farinha de trigo (+0,4%; US$ 10,66 milhões). O
segundo setor foi o de produtos florestais (-8,2%; US$ 122,19 milhões),
oleaginosos (+31,9%; US$ 98,70 milhões), pescados (-19,0%; US$ 85,29 milhões)
e lácteos (-27,6%; US$ 43,98 milhões).

Participação de 59,4% da Ásia

A Ásia esteve na liderança entre os destinos das exportações que
alcançaram US$ 5,92 bilhões, representando 59,4% do total. Em relação a maio
do ano passado houve aumento de 14,9%, devido às vendas de soja em grão e em
farelo.

O segundo principal destino foi a União Europeia, ainda que as vendas ao
bloco tenham recuado 14,9%, passando de US$ 1,69 bilhão em maio do ano passado
para US$ 1,44 bilhão. Houve quedas nas vendas de café (-US$ 106,61 milhões) e
de soja a grão (-US$ 104,47 milhões).

Ao Nafta, terceiro destino das exportações, as vendas somaram US$ 691,08
milhões, 1,3% abaixo de maio de 2017. A pauta contemplou principalmente
celulose, madeira, suco de laranja, café, soja, açúcar, álcool, couros e
peles, carnes bovina e de frango e papel.

Com recuo de 18,0% nas exportações ao Oriente Médio, quarto principal
destino das exportações, a participação desse destino caiu de 7,1% em maio
do ano passado para 5,7%. À exceção da soja em grão, que registrou aumento
de 135,8% (+US$ 93,70 milhões), os demais itens entre os principais da pauta
tiveram decréscimos: açúcar, milho, carne de frango, farelo de soja e carne
bovina.

Cresceram as vendas para países da Europa Ocidental (+122,7%),
principalmente, aTurquia. O aumento das exportações ao país explica-se,
sobretudo, pelos acréscimos em soja em grão (+US$ 99,20 milhões), bovinos
vivos (+US$ 41,50 milhões) e farelo de soja (+US$ 22,49 milhões).

As exportações do agronegócio somam US$ 40,32 bilhões entre janeiro e
maio, 3,8% acima dos US$ 38,86 bilhões exportados entre janeiro e maio do ano
anterior. O crescimento das vendas externas ocorreu em função do crescimento
das quantidades exportadas ( 4,1%), enquanto o índice de preço das
exportações diminuiu 0,4 no período em análise.
As exportações do agronegócio representam no período 43,1% do total das
exportações brasileiras, 1,1 ponto percentual inferior aos 44,2% de igual
período em 2017.

As importações de produtos do agronegócio diminuíram de US$ 6,14
bilhões. O crescimento das exportações e a redução das importações
aumentou o saldo superavitário dos produtos do agronegócio, que passou de US$
32,72 bilhões para US$ 34,33 bilhões.

Entre junho do ano passado e maio deste ano, as exportações do
agronegócio brasileiro alcançaram US$ 97,47 bilhões, em alta de 11,9% em
relação aos US$ 87,10 bilhões dos 12 meses anteriores. Com isso, o
agronegócio participou com 43,6% do total das exportações do país, mantendo
a mesma posição de igual período apurado em 2017. As importações caíram
5,2% e totalizaram US$ 14,01 bilhões, resultando em saldo positivo de US$
83,47 bilhões (+15,4%).

Nas importações de produtos do agronegócio, o volume é de US$ 14,01
bilhões em 12 meses, sobressaindo trigo (US$ 1,18 bilhão e -14,8%); papel (US$
896,64 milhões e +17,0%); álcool etílico (US$ 842,32 milhões e +2,2%);
vestuário e outros produtos têxteis de algodão (US$ 600,44 milhões e
+33,4%); salmão (US$ 490,57 milhões e -4,6%); azeite de oliva (US$ 423,10
milhões e +38,5%); malte (US$ 420,46 milhões e -11,8%); borracha natural (US$
399,38 milhões e +7,4%); vinho (US$ 391,44 milhões e +29,0%); e óleo de
dendê ou de palma (US$ 378,25 milhões e -8,1%).

A Ásia segue no posto de principal destino dos produtos com US$ 45,19
bilhões (+ 16,1% em comparação com 12 meses anteriores) A região concentra
46,4% do total). O segundo principal bloco, a União Europeia, apresentou alta
de 7,8%, alcançando US$ 17,54 bilhões.

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R$ 7,00

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R$ 6,60

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Estrela Alimentos - base leitão

R$ 6,40

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R$ 6,60

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