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AGRONEGÓCIO: Exportações ultrapassam US$ 10 bi em fevereiro e batem recorde

14 de março de 2022
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Porto Alegre, 14 de março de 2022 – Em fevereiro deste ano, as
exportações do agronegócio alcançaram cifra nunca obtida para meses de
fevereiro, atingindo o valor recorde de US$ 10,51 bilhões (+65,8%). O maior
valor exportado em fevereiro havia sido registrado em 2019 (US$ 6,84 bilhões).
O resultado do mês passado foi US$ 4,17 bilhões superior aos US$ 6,34 bilhões
de fevereiro de 2021.

O crescimento das exportações foi motivado pelo aumento dos preços médios
dos produtos exportados (+24 %), e pela alta na quantidade exportada (+33,7%).

As importações do agronegócio alcançaram US$ 1,25 bilhão em fevereiro
de 2022 (-2,1%). Desta forma, o saldo da balança comercial do agronegócio
atingiu US$ 9,2 bilhões.

O recorde das exportações de fevereiro de 2022 elevou a participação do
agronegócio no total das vendas externas do país para 45,9% do valor total
exportado. Em fevereiro de 2021, a participação foi de 38,7%.

Conforme dados divulgados pela Secretaria de Comércio e Relações
Internacionais (SCRI) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
(Mapa), as exportações tiveram desempenho favorável com destaque para a soja
em grãos, carne bovina in natura, café verde, farelo de soja, carne de frango
in natura e trigo.

Soja em grãos e farelo

Segundo nota da SCRI, o volume recorde de soja em grão no mês de fevereiro
explica grande parte da expansão do índice de quantum das exportações do
agronegócio (+3,63 milhões de toneladas, que resultaram em exportações de
6,27 milhões de toneladas).

A China é, historicamente, a maior importadora de soja em grãos do Brasil.
No mês de fevereiro, o país asiático adquiriu US$ 2,17 bilhões (+186,6%) ou
4,3 milhões de toneladas (+129,6%). Este volume representou 69,1% da
quantidade que o Brasil exportou ao mundo.

As vendas externas de farelo de soja também alcançaram recorde, com
registros de US$ 699,62 milhões em exportações (+50,2%), fruto da elevação
de 52,8% no volume embarcado. A União Europeia foi a maior compradora, com US$
285,33 milhões (+10,7%), seguida por: Indonésia (US% 118,63 milhões; +5,3%);
Tailândia (US$ 99,62 milhões; +327,3%); e Vietnã (US$ 77,62 milhões;
+5.144,5%)

Carne bovina e de frango

Outro desempenho positivo foi a da carne bovina, com crescimento das vendas
externas de 75,1%, atingindo US$ 965,02 milhões. O volume exportado aumentou
42% e o preço médio de exportação 23,3%.

A China foi responsável pelo forte desempenho das exportações de carne
bovina in natura. Os registros de vendas ao país asiático subiram de US$
261,79 milhões (fevereiro/2021), ou 56,41 mil toneladas, para US$ 546,49
milhões (fevereiro/ 2022) (+108,7%) ou 87,1 mil toneladas (+54,4%).

As vendas externas de carne de frango subiram de US$ 510,58 milhões
(fevereiro/2021) para US$ 643,11 milhões (fevereiro/2022), alta de 26%. O
incremento do preço médio de exportação foi de 18,8%, e o volume exportado
aumentou 6,0%.

O principal destino foi o mercado chinês, com exportações de US$ 85,58
milhões (-0,9%). Outros mercados que adquiriram o produto foram: Emirados
Árabes (US$ 80,71 milhões; +132,9%); Japão (US$ 48,13 milhões; -16%);
México (US$ 45,41 milhões; +832,1%); Arábia Saudita (US$ 43,6 milhões;
-42,3%); e União Europeia (US$ 32,67 milhões; +117,6%).

Café verde

As exportações brasileiras de café verde registraram aumento de preços
de 83,5%. Desta forma, o Brasil exportou 208,5 mil toneladas de café verde,
expansão de 9,1% no volume vendido ao exterior em relação a 2021.

Trigo

Na relação dos principais produtos exportados, é possível identificar o
trigo. O Brasil é, tradicionalmente, importador do produto. Em fevereiro de
2022, as exportações do cereal superaram as importações: US$ 246,3
exportados (836,6 mil toneladas), contra US$ 141,58 milhões importados (498,8
mil toneladas).

A produção brasileira de trigo na safra 2021/2022 foi recorde e estimada
em 7,9 milhões de toneladas, ou 2,6% superior à safra 2020/2021, que foi de
7,7 milhões de toneladas. Segundo relatório do Cepea/USP, condições
favoráveis do preço internacional e a maior aceitação externa do grão de
menor PH, característica do trigo nacional, possibilitaram o aumento observado
das exportações brasileiras.

As informações partem da assessoria de imprensa do Mapa.

Revisão: Fábio Rübenich (fabio@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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