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AGRONEGÓCIO: Fávaro destaca relevância da Embrapa em reunião de gestores das unidades de pesquisa

26 de setembro de 2023
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Porto Alegre, 26 de setembro de 2023 – O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro,
destacou novamente a relevância do papel da pesquisa no desenvolvimento da agropecuária
brasileira, na segunda reunião de gestores dos centros de pesquisa da Embrapa (Empresa Brasileira
de Pesquisa Agropecuária), realizada nesta terça-feira (25), na sede da empresa, em Brasília.

O ministro falou do orgulho da Embrapa nos seus 50 anos de existência. O Brasil desenvolveu
tecnologia para produzir alimentos com eficiência. Éramos importador de alimentos e o país se
transformou em grande produtor de alimentos. Nossa área plantada com agricultura há 50 anos era
algo em torno de 27 milhões de hectares e éramos importadores de alimentos. A partir da Embrapa e
da pesquisa privada incrementamos 140% a mais de área ocupada com a agricultura, mas o que é mais
importante, 580% foi o crescimento da produção e cresce para, nos próximos anos, ser o maior
produtor de alimentos do mundo, enfatizou Fávaro, diante dos 43 gestores das unidades de pesquisas,
da diretoria e da presidente da empresa vinculada ao Mapa, Silvia Massruhá.

De acordo com Massruhá, os gestores das unidades descentralizadas estarão reunidos nesta
semana para levantar as prioridades da empresa, fazer o alinhamento do plano diretor e colher
subsídios a partir do relatório dos Grupos de Trabalho elaborado no primeiro encontro ocorrido em
junho deste ano.

O ministro lembrou, em sua fala, que o atual governo tem preocupação na excelência dos
trabalhos e na pesquisa desenvolvida pelos pesquisadores da Embrapa. Ele mencionou que em agosto
deste ano, o presidente Lula anunciou recursos de R$ 1 bilhão em investimentos até 2026 por meio
do Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).

Serão cerca de R$ 850 milhões em investimentos estratégicos para aumentar a competitividade
científica do agro brasileiro, e outros R$ 145 milhões irão para o Sistema Nacional de Pesquisa
Agropecuária (SNPA). Os centros de pesquisa da empresa receberão recursos, que serão
distribuídos de 2023 a 2026.

O Novo PAC permitirá que a Embrapa se modernize para os próximos 50 anos e possa responder
rapidamente aos desafios de garantir segurança alimentar, inclusão socioprodutiva e digital no
campo, desenvolvimento de tecnologias ômicas e geração de métricas e indicadores de
sustentabilidade para as diversas cadeias produtivas.

Ao ser indagado pela plateia formada pelos 43 gestores sobre os grandes desafios que o agro
passa, o ministro, imediatamente, destacou que é sobre a imagem do produtor rural brasileiro. Ele
disse que o agricultor atualmente desenvolve uma agricultura sustentável e adota práticas
agrícolas que respeitam o meio ambiente, como plantio direto e conservação das bacias
hidrográficas. Precisamos desmistificar a ideia que o produtor produz fazendo desmatamento ou que
é devastador. Não podemos deixar que poucos que desmatam criminalmente, contaminem a imagem dos
outros. O produtor brasileiro não é vilão, é eficiente, usa de tecnologia e precisamos mensurar
o sequestro do Carbono e outros índices e indicadores que comprovem a responsabilidade ambiental na
agropecuária, constata Fávaro. As informações são do Mapa.

Revisão: Pedro Carneiro (pedro.carneiro@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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