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AGRONEGÓCIO: IDH debate produção sustentável no Mato Grosso e Pará

19 de junho de 2017
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Porto Alegre, 19 de junho 2017 – A Iniciativa de Comércio Sustentável
– IDH realizou nos dias 25 e 26 de maio, em Cuiabá/MT, um encontro com seus
principais parceiros para discutir a operacionalização e o desenvolvimento de
pactos regionais alinhados com a estratégia Produzir, Conservar e Incluir (PCI)
do estado do Mato Grosso e com o Programa Municípios Verdes (PMV) do estado do
Pará.

Esses pactos serão acordos construídos entre os setores público, privado
e sociedade civil, apoiados pela IDH, que tem como finalidade organizar a
utilização da terra dessas regiões para um uso mais sustentável, com aumento
da produtividade, e assegurar o meio de vidas das comunidades mantendo a
proteção dos recursos naturais desse território. Por meio da redução do
risco ambiental e social dessas regiões, elas se tornarão mais atrativas para
investimento, instituições financeiras e, ainda, há possibilidade de
alcançar novas oportunidades de mercado já que para compradores comprometidos
com originação sustentável essa é uma oportunidade.

Há uma previsão de desenvolvimento dos pactos em quatro regiões, sendo
três no Mato Grosso e uma no Pará: Xingu/Araguaia – Querência; São Marcelo
– Juruena e, Cotriguaçu; PECSA – Alta Floresta, Carlinda e Paranaíta; e
Paragominas.

“Os pactos regionais buscam a sustentabilidade em nível de paisagem, com
equilíbrio entre o meio ambiente e a produção. Por meio dessa abordagem,
será possível atrair novos investidores para maior intensificação dessas
áreas e novas relações comerciais com o mercado europeu”, explica Daniela
Mariuzzo, Líder do Programa de Territórios da IDH no Brasil.

Para Paula Bernasconi, especialista ambiental no Instituto Centro de Vida
(ICV), a IDH atua como ponte com os mercados consumidores externos. “O
Workshop foi interessante no sentido de poder ouvir as experiências e
dificuldades de outras regiões, como criar soluções e novas ideias de como
enfrentá-las, e com incentivos que possam contaminar o território de forma
positiva como um todo”.

Justiniano Netto, secretário do Programa Municípios Verdes do estado do
Pará, confirma a opinião de Paula. “Nós entendemos que a IDH pode nos
apoiar no sentido de diminuir custos das linhas de crédito voltadas para o
financiamento da produção rural, exigindo em contrapartida compromissos
socioambientais”.

Márcio Sztutman, gerente de conservação terrestre da The Nature
Conservancy (TNC), afirma que a IDH conseguiu trazer para os atores dos
territórios o tema principal: incentivos positivos para adequação ambiental
de produtores. “O grande diferencial da instituição é a promoção de
debates de novas ideias e a promoção de governança e mecanismos que gerem
incentivos positivos para os produtores”.

Para Leone Furlanetto, gerente das Fazendas São Marcelo, a IDH foi a
responsável por reunir pessoas e instituições bem intencionadas. “Com a
expertise que a IDH possui de outros projetos e a contribuição com recursos
para promover o engajamento de novos atores interessados em um mesmo objetivo
que o nosso acredito que vamos chegar lá”.

O encontro reuniu mais de 25 representantes das regiões que estão sendo
analisadas para execução dos pactos regionais. “Ao fim do encontro, chegamos
a um roteiro detalhado para o desenvolvimento de pactos regionais nos
municípios selecionados que detalham as atribuições e responsabilidades de
todos os atores, bem como os marcos importantes nesse processo como a questão
de atendimento ao Código Florestal brasileiro”, afirma Mariuzzo. As
informações são da assessoria de imprensa da IDH.

Revisão: Rodrigo Ramos – Agência SAFRAS

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