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AGRONEGÓCIO: Irã pede cooperação do Brasil para elevar oferta de alimentos

28 de outubro de 2015
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Porto Alegre, 28 de outubro de 2015 – A ministra Kátia Abreu (Agricultura,
Pecuária e Abastecimento) recebeu na terça-feira (27) integrantes da
Comissão de Agricultura da Assembleia Consultiva Islâmica do Irã, que pediram
cooperação brasileira para atender à crescente demanda por alimentos naquele
país. Os deputados ainda mostraram interesse em firmar parceria com a Empresa
Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) para intercâmbio de
profissionais e pesquisa em vacinas e produtos transgênicos.

O presidente da comissão, deputado Abas Rajaei, afirmou que a República
Islâmica do Irã prevê que, em 20 anos, sua população saltará de 80
milhões para 150 milhões. O crescimento deverá ser acompanhado por aumento da
produção própria e da importação de alimentos, acrescentou o parlamentar.

Os iranianos comem diariamente uma média de 29 gramas de proteína e, de
acordo com Rajaei, o governo pretende dobrar esse consumo em 15 anos, o que
poderá significar grandes oportunidades de negócios para o Brasil, que é o
principal fornecedor de carne bovina para o Irã. Em 2014, as exportações
brasileiras totalizaram US$ 324,3 milhões, o que representou 84% do total
importado por aquele mercado.

“Brasil e Irã, especialmente nas últimas décadas, têm tido boas
colaborações e desejamos que se desenvolva ainda mais”, ressaltou o deputado
iraniano. “Mesmo que nossa vizinhança tenha países como Cazaquistão,
Ucrânia e Austrália, que podem oferecer produtos agrícolas necessários,
queremos continuar nosso bom relacionamento comercial com o país amigo que é o
Brasil”, completou.

A ministra afirmou que o Brasil está pronto para ampliar suas
exportações de carne bovina – produto cujo embargo no Paraná foi derrubado em
agosto deste ano após negociações entre as autoridades sanitárias
brasileiras e iranianas.

“Temos todos as condições de ajudar a cumprir essa importante meta de
aumentar o consumo de proteína no país”, destacou a ministra, acrescentando
que o Brasil prioriza o cuidado com normas sanitárias e fitossanitárias, a fim
de transmitir confiança aos consumidores internos e externos.

Kátia Abreu enfatizou ainda que os produtores brasileiros têm todas as
condições de cumprir as exigências do abate halal (forma como os animais
devem ser abatidos para consumo dos muçulmanos).

Embrapa

Os deputados iranianos também manifestaram interesse em firmar
cooperação entre o instituto de pesquisa de vacinas e produtos agropecuários
daquele país com a Embrapa, inclusive com intercâmbio de pesquisadores. A
proposta teve apoio da ministra.

“Em 40 anos, fizemos uma verdadeira revolução verde, passando de
importadores de alimentos para a maior agricultura tropical do planeta. A chave
dessa revolução, desse sucesso, foi a Embrapa e hoje temos muito orgulho em
dividir nossa experiência e conhecimento. Contem conosco”, afirmou a ministra.
Com informações da assessoria de imprensa do Mapa.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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