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AGRONEGÓCIO: Leite tem preço estável e custos em alta em SC – Conseleite

30 de novembro de 2015
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Porto Alegre, 30 de novembro de 2015 – Os preços de referência do
leite, anunciados pelo Conselho Paritário Produtor/Indústria de Leite do
Estado (Conseleite), evoluíram 1,8% o que representa R$ 1 centavo a mais por
litro. O excesso de chuva dos últimos meses afetou a qualidade das pastagens e
reduziu a oferta.

O Conseleite projetou os valores do leite padrão no mês de novembro,
registrando leve aumento de 1,8%, passando para R$ 0,9192. O leite acima do
padrão ficou em R$ 1,0571 e, abaixo do padrão, R$ 0,8356. Entretanto, no
território catarinense os laticínios pagam acima do valor de referência.

O vice-presidente do Conseleite e vice-presidente regional da
Federação da Agricultura e Pecuária do Estado (FAESC) Adelar Maximiliano
Zimmer observa que os preços não apresentam variações significativas desde
junho no mercado primário de produção de leite. “Essa situação se
complica e se agrava pelo aumento dos custos de produção – energia
elétrica, combustíveis, mão de obra, suplementos minerais e fertilizantes”,
assinala o dirigente.

O presidente da FAESC José Zeferino Pedrozo analisa que a melhoria de
preço obtida nesse mês é insuficiente para repor as margens ideais de
lucratividade. Observa que o mercado vem, durante todo este ano, operando com
oferta elevada e demanda fraca. O resultado é a queda na remuneração do
produtor. Essa situação não é privilégio catarinense: no plano nacional, o
produtor está recebendo 9,4% menos neste ano, em relação ao mesmo período do
ano passado. Os produtos lácteos com maior valor agregado foram os mais
afetados pelo quadro econômico, razão pela qual caiu o consumo de iogurtes,
queijos e leite condensado, entre outros.

Os produtores de leite enfrentaram dois grandes obstáculos neste ano: a
baixa remuneração obtida na venda e o aumento considerável nos custos de
produção, especialmente no item mão de obra, com alta de 9,7% em
consequência, principalmente, do reajuste do salário mínimo, no início deste
ano.

A conjugação de fatores negativos – reajuste nos preços da energia
elétrica, combustíveis e de mão obra -, além da valorização do dólar
frente ao real, provocou perda do poder de compra do produtor de leite e gastos
elevados na composição dos insumos utilizados na produção.

POSIÇÃO

Santa Catarina é o quinto produtor nacional, o Estado gera 2,8 bilhões
de litros/ano. Praticamente, todos os estabelecimentos agropecuários produzem
leite, o que gera renda mensal às famílias rurais e contribui para o controle
do êxodo rural. O oeste catarinense responde por 73,8% da produção. Os 80.000
produtores de leite (dos quais, 60.000 são produtores comerciais) geram 7,4
milhões de litros/dia. As informações partem da assessoria de imprensa do
Conseleite.

Revisão: Carine Lopes (carine@safras.com.br) / Agência Safras

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Cotação semanal

Dados referentes a semana 18/07/2025

Suíno Independente kg vivo

R$ 8,08

Farelo de soja à vista tonelada

R$ 1.650,00

Casquinha de soja à vista tonelada

R$ 1,300,00

Milho Saca

R$ 65,50
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Preço base - Integração

Atualizado em: 17/07/2025 09:10

AURORA* - base suíno gordo

R$ 6,60

AURORA* - base suíno leitão

R$ 6,70

Cooperativa Majestade*

R$ 6,60

Dália Alimentos* - base suíno gordo

R$ 7,00

Dália Alimentos* - base leitão

R$ 7,00

Alibem - base creche e term.

R$ 5,75

Alibem - base suíno leitão

R$ 6,60

BRF

R$ 7,30

Estrela Alimentos - creche e term.

R$ 6,40

Estrela Alimentos - base leitão

R$ 6,40

Pamplona* base term.

R$ 6,60

Pamplona* base suíno leitão

R$ 6,70
* mais bonificação de carcaça Ver anteriores

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