Porto Alegre, 7 de novembro de 2019 – O lucro líquido ajustado do Banco do
Brasil apresentou uma alta de 33,5% no terceiro trimestre de 2019, na
comparação com 2018, somando R$ 4,543 bilhões, influenciado pelos aumentos da
margem financeira bruta, receitas com serviços e controle dos custos.
No mesmo período, o retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) fechou em
18%, uma alta diante do número de 17,6% no trimestre anterior e 13,2% em nove
meses, de acordo com o relatório.
CRÉDITO
A carteira de crédito ampliada totalizou R$ 686,7 bilhões, leve queda na
comparação com setembro de 2018 (-0,7%). A carteira de crédito classificada
orgânica Pessoa Física cresceu 10,2% em base anual (R$ 18,8 bilhões), fruto
do desempenho positivo em crédito consignado (R$ 7,8 bilhões), em empréstimo
pessoal (R$ 4,3 bilhões) e financiamento imobiliário (R$ 1,3 bilhão).
A carteira de crédito Pessoa Jurídica, no entanto, retraiu 7,4% (perdendo
R$ 16,2 bilhões) em relação a setembro de 2018, principalmente pelo volume
de amortizações no segmento de grandes empresas.
No segmento MPME, que considera clientes com faturamento anual de até R$
200 milhões, destaque para o crescimento de 40,3% na linha capital de giro (+R$
7,7 bilhões).
O crédito rural apresentou redução de 1% em relação a setembro/18 (-R$
1,7 bilhão), queda de R$ 3,6 bilhões na comercialização agropecuária,
compensada pelo aumento na carteira de FCO Rural (+R$ 2,0 bilhões) e
investimento agropecuário (+R$ 2,4 bilhões).
INADIMPLENCIA
O índice de inadimplência +90 dias, relação entre as operações
vencidas há mais de 90 dias e o saldo da carteira de crédito classificada,
alcançou 3,47% ao fim do trimestre.
A despesa com PDD caiu 0,4% em relação ao trimestre anterior, alcançando
R$ 5 bilhões ao fim de setembro, influenciado positivamente pela redução da
provisão das carteiras de agronegócio e de clientes pessoa jurídica. Com
informações da Agência CMA.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
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Atualizado em: 14/08/2025 10:30