Porto Alegre, 28 de janeiro de 2016 – A ministra Kátia Abreu
(Agricultura, Pecuária e Abastecimento) participou nesta quinta-feira (28) da
44 Reunião Ordinária do Pleno do Conselho de Desenvolvimento Econômico e
Social (CDES), o chamado “Conselhão”, no Palácio do Planalto. Ela falou
sobre a participação do agronegócio na economia brasileira e apontou as
perspectivas de expansão do setor.
Kátia Abreu apresentou dados que mostram a força agronegócio, que
responde por 46% das exportações, 25% dos empregos e 23% do Produto Interno
Bruto (PIB) do país. O Brasil é o maior produtor e exportador mundial de
açúcar, café e suco de laranja, além de ser o maior exportador de etanol,
carnes bovina e de frango.
Criado em 2003, o Conselhão é formado por 92 integrantes, que
representam o setor empresarial, movimentos sociais, sindicatos e a sociedade
civil.
Pujança
Os bons resultados do setor não beneficiam apenas o campo. O aumento da
produção de alimentos, afirmou a ministra, contribui para a transferência de
renda na sociedade urbana. Em 1961, a disponibilidade de alimentos per capita
no país era de 89 quilos kcal/dia. Em 2013, saltou para 434 quilos kcal/dia.
“A agropecuária responde com vigor às políticas públicas”, destacou
a ministra ao mostrar que os produtores têm aderido cada vez mais a programas
de incentivo ao crédito e ao seguro rural. Como consequência, acrescentou, o
setor produz cada vez mais, com safras recordes ano após ano.
País quer elevar de 7,04% para 10% o seu comércio agropecuário
global, diz Kátia Abreu
Novos mercados
As negociações sanitárias coordenadas pelo Mapa em 2015 resultaram na
abertura de mercados que há anos barravam produtos brasileiros, como a carne
bovina. Juntos, os mercados conquistados no ano passado têm potencial para
incrementar em US$ 1,9 bilhão as exportações do agronegócio.
Para 2016, a perspectiva é de que as negociações sanitárias
representem aumento de US$ 2,5 bilhões por ano em exportações. Atualmente, o
Brasil representa 7,04% do comércio agropecuário mundial. “Chegaremos a 10%
até 2018”, assinalou a ministra.
Kátia Abreu ainda indicou os acordos comerciais negociados pelo Brasil
que são considerados prioritários para o agronegócio. Entre eles, o do
Mercosul com a União Europeia, o acordo tarifário entre Brasil e México e a
ampliação do Mercosul-India.
Demanda por alimentos
A ministra mostrou também um estudo sobre o consumo de produtos
agropecuários em 12 economias emergentes, onde a classe média tende a crescer
e, consequentemente, a demanda por alimentos. Em todos os estratos da sociedade,
haverá maior pressão por itens essenciais, como frutas, carnes e vegetais,
mas também por bens supérfluos (bolos, biscoitos, sorvetes) e de saúde
(lights, integrais, probióticos).
O Mapa, disse Kátia Abreu, manterá o foco nos 22 mercados prioritários
que, juntos, respondem por 75% de todo o comércio internacional. Entre eles,
estão parceiros tradicionais como Estados Unidos, União Europeia e China, mas
também países pouco acessados como India, México, África do Sul, Vietnã e
Turquia. As informações partem da Assessoria de Comunicação Social do Mapa.
Revisão: Carine Lopes (carine@safras.com.br) / Agência Safras
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