Porto Alegre, 22 de dezembro de 2015 – A Nestlé informou nesta
terça-feira que irá parar de usar ovos produzidos por galinhas em gaiolas em
seus produtores até 2020, fazendo dela a maior das empresas de alimentos
processados a abolir a prática em meio à pressão de consumidores e grupos de
direitos do animais.
A companhia, maior fabricante global de alimentos, disse que usa cerca de
20 milhões de libras de ovos anualmente para produzir produtos como biscoitos
e sorvetes.
Atualmente, todo o fornecimento de ovos para as operações da Nestlé
nos Estados Unidos vem de granjas que utilizam gaiolas, disse em entrevista o
presidente da empresa para assuntos corporativos nos EUA, Paul Bakus.
A decisão ocorre em um momento em que a indústria de alimentos está
sob forte pressão de grupos ativistas que têm tido sucesso em convencer muitas
companhias em adotar práticas de bem-estar animal.
Empresas também têm dito que consumidores estão prestando mais
atenção às técnicas de produção dos alimentos, levando o setor a mudar a
originação de suas matérias-primas.
Bakus disse que a transição para a produção de ovos sem gaiolas é
apoiada pelos atuais fornecedores da Nestlé e que a mudança não deverá
aumentar significativamente os custos dos ovos para a empresa. Os EUA são maior
mercado da Nestlé.
Companhias como General Mills e Kellog já haviam anunciado este ano que
irão originar, até 2025, 100 por cento dos ovos que consomem de produtores que
não utilizam gaiolas.
A rede de restaurantes McDonald’s fez um anúncio semelhante em
setembro abrangendo alimentos servidos em seus 16 mil restaurantes nos EUA e no
Canadá. As informações partem da Reuters.
Revisão: Carine Lopes (carine@safras.com.br) / Agência Safras
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