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‘-AGRONEGÓCIO: PERDA COM PRAGAS É A 2a MAIOR PREOCUPAÇÃO DOS PRODUTORES

4 de junho de 2014
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SAFRAS (04) – Os produtores rurais do Brasil estão preocupados com os
prejuízos que as pragas, doenças e ervas daninhas têm levado às suas
lavouras. É o que diz a última sondagem do índice de Confiança do
Agronegócio (IC Agro), referente ao primeiro trimestre de 2014, lançado em 27
de maio, em São Paulo, pela FIESP e OCB, com apoio da Andef e Anfavea.
Variações climáticas aparece como a maior preocupação e a escassez de mão
de obra qualificada figura em terceiro lugar.
A percepção de alerta em relação aos prejuízos com a produtividade é
reforçada em outro item que aponta a intenção dos agricultores em investir
mais em tecnologia. “Se a segunda maior preocupação do produtor é o ataque
de pragas, é natural que ele tenha a intenção de investir mais em remédio
para as plantas”, destaca Eduardo Daher, diretor executivo da Andef. “A
possibilidade de entrada de novas pragas, diante dos eventos internacionais que
o País vem sediando, também é um fator decisivo para essa expectativa”.
De modo geral, o Indice apresentou queda de dois pontos no primeiro
trimestre de 2014, em comparação ao último trimestre de 2013. Na escala de 0
a 200, o IC Agro geral (que abrange os segmentos “antes” e “depois da
porteira” mais o “produtor agropecuário”) variou de 104,5 para 102,7 pontos,
demonstrando uma percepção ainda mais cautelosa em todos os elos da cadeia.
Na análise por elo da cadeia, todos apresentaram variações negativas:
“Indústria Antes da Porteira” (- 8 pontos), “Produtores Agropecuários” (-
0,4 ponto) e “Indústria Pós Porteira” (- 0,6 ponto).
“Embora pessimista em relação à situação atual, a indústria antes
da porteira mostra-se otimista em relação às expectativas futuras. Seja em
relação ao setor em que atuam, ou à economia brasileira, eles acreditam que o
cenário mudará para melhor”, explica o diretor do Departamento do
Agronegócio (Deagro) da Fiesp, Benedito da Silva Ferreira. “Esse otimismo foi
influenciado, especialmente, pelas revendas, indústrias de defensivos
agrícolas e os bancos que financiam o setor”.
Já os produtores agropecuários se mostraram satisfeitos em relação aos
preços e à confiança no setor. Porém, isso não foi suficiente para manter o
Indice de Confiança deste elo em alta. A desesperança com a economia
brasileira e os custos de produção puxaram os resultados de 97,5 para 97,1.

Preocupações x Investimentos

A questão climática continua sendo o principal problema para o setor
agropecuário. Em um questionário onde puderam escolher mais de uma
alternativa, 82,2% dos produtores agropecuários elegeram “clima” como sua
maior preocupação.
“A porcentagem dos entrevistados que escolheram esse item quase que dobrou
entre as duas aferições”, observa Ferreira, ao lembrar que no último
resultado apresentado, a opção “clima” possuía 46,8% de escolha. “Isto
ocorre por uma questão sazonal, seja por influência do excesso de chuvas que
ocorreram na região Centro-Oeste ou pela seca observada nas regiões
Sul/Sudeste”, explica.
As alternativas “alta incidência de pragas e doenças” e “falta de
trabalhador qualificado” aparecerem como a segunda e terceira maior
preocupação para 30,4% e 22,5%, respectivamente. Também são elas que
impulsionaram o aumento de 10,3 pontos percentuais na expectativa de
investimentos em tecnologia ligada ao custeio. Os agricultores que responderam
que farão investimentos adicionais nesta área representam 63% na sondagem
atual, contra 52,7% na anterior.

Metodologia

Para melhor captar as percepções de todos os elos que envolvem o
Agronegócio, a pesquisa de campo consultou agentes que atuam antes, dentro e
depois da porteira da fazenda.
No primeiro e no último grupo foram realizadas cerca de 50 entrevistas com
indústrias fornecedoras de insumos e serviços aos agricultores, além de
cooperativas e indústrias compradoras de commodities agrícolas e produtoras de
alimentos.
Já no quadro “dentro da porteira” foram realizadas 1500 entrevistas,
sendo 645 válidas, com produtores agrícolas e pecuários.
O IC Agro é uma realização da Fiesp e OCB, com o apoio da Andef e
Anfavea. Os dados que compõem o índice são atualizados trimestralmente e a
próxima divulgação está prevista para o mês de Agosto. Com informações
das assessorias de comunicação da Andef e da Fiesp.
(AB)

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Dália Alimentos* - base leitão

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Alibem - base suíno leitão

R$ 5,55

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Estrela Alimentos - base leitão

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JBS

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Pamplona* base suíno leitão

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