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‘-AGRONEGÒCIO: PIB AGRICOLA DEVERÁ CRESCER MAIS NO 2º TRI, DIZ MANTEGA

30 de maio de 2014
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SAFRAS (30) – O Produto Interno Bruto da Agropecuária do Brasil deverá
apresentar crescimento maior no segundo trimestre em relação ao primeiro,
indicou o ministro da Fazenda, Guido Mantega, ao comentar o desempenho da
economia brasileira nos primeiros três meses do ano.
“No segundo trimestre, a agricultura vai crescer mais que no primeiro
trimestre, vai ter uma força de expansão”, declarou ele em entrevista nesta
sexta-feira, sem fazer referência à pecuária, outro componente do PIB do
setor.
O PIB da Agropecuária no primeiro trimestre cresceu 3,6 por cento em
relação período anterior e teve alta de 2,8 por cento na comparação com os
três primeiros meses de 2013, anunciou nesta sexta-feira o Instituto Brasileiro
da Geografia e Estatística (IBGE).
A avaliação do ministro coincide com a do setor privado.
Segundo nota da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil
(CNA), a expectativa é de que, no segundo trimestre, o setor agropecuário
mantenha a tendência de crescimento.
“Isto porque, nos meses de abril, maio e junho, há o término da
colheita da safra de verão e o início da colheita da segunda safra e da safra
de algodão, que deverão sustentar o crescimento do PIB”, afirmou a CNA.
Os efeitos da seca para as safras de café e cana, entretanto, podem
evitar maiores ganhos do PIB no segundo trimestre.
“O que vemos para frente é que algumas culturas, como a cana, café e
citros, podem ajudar a puxar um pouco para baixo o PIB, por causa do efeito da
seca”, disse o diretor da MBAgro, José Carlos Hausknecht.
Pela metodologia do IBGE, o PIB agropecuário teve participação de
cerca de 5 por cento da soma das riquezas do país no primeiro trimestre,
levando em conta principalmente a produção primária no campo, sem incluir,
por exemplo, indústrias do setor.
No primeiro trimestre, a agropecuária foi o setor que mais cresceu na
economia do Brasil.
Em nota, o ministro da Agricultura, Neri Geller, disse que o resultado
já era previsto, devido à política de apoio ao setor, principalmente pela
grande oferta de financiamentos com juros controlados pelo Tesouro Nacional e
condições facilitadas de pagamento. As informações partem do site da
Reuters.

(CBL)

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