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AGRONEGÓCIO: PIB do setor de MG é estimado em R$ 163,5 bi

15 de setembro de 2015
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Porto Alegre, 15 de setembro de 2015 – Enquanto o PIB (Produto Interno
Bruto) nacional deve fechar 2015 no vermelho – queda de 1,49% segundo o governo
e de 2,44% segundo o mercado -, o agronegócio continua salvando a economia e
registrando crescimento ano após ano. Em Minas Gerais, estado de forte
vocação agropecuária, a FAEMG (Federação da Agricultura e Pecuária do
Estado de Minas Gerais) estima que o setor terá faturamento 0,89% maior este
ano, chegando a R$ 163,5 bilhões.

O Relatório do PIB do agronegócio mineiro, estimado pelo Centro de
Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da ESALQ/USP, com o apoio
financeiro FAEMG, do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural – Regional Minas
Gerais (SENAR MINAS) e da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
de Minas Gerais (Seapa).

No último levantamento, referente a junho, foi constatado ligeiro recuo
de 0,10%, mas no acumulado dos primeiros seis meses do ano, a estimativa de que
o setor fechará 2015 com faturamento 0,89% maior, é motivo de comemoração.
Especialmente em um ano marcado pela crise econômica, aumento dos custos de
produção e adversidades climáticas: “O bom desempenho do agronegócio
mineiro é resultado, sobretudo, da diversificação da nossa produção. Assim,
mesmo quando alguns produtos têm problemas, outros estão em bom momento e
seguram os resultados positivos e a renda do produtor rural”, explica a
coordenadora da Assessoria Técnica da FAEMG, Aline Veloso.

O cálculo do PIB é simples: são considerados os volumes totais
produzidos pela agropecuária no estado e os preços atuais recebidos por cada
item. O resultado é a estimativa de que o setor terá, até o final do ano,
faturamento total de R$ 163,492 bilhões. Desse valor, R$ 74,867 bilhões
(46,47%) devem ser resultantes do ramo da agricultura e R$ 88,625 bilhões
(53,53%), do pecuário.

Nas atividades “dentro da porteira”, o aumento na cotação média
dos produtos (1,90%) compensou ligeira queda em volume da produção (0,08%).
Entre os produtos acompanhados em Minas Gerais, tiveram aumento de faturamento
no acompanhamento até junho: café (11,29%), batata (15,61%), laranja (6,83%),
banana (10,84%), feijão (16,60%).

Por outro lado, recuaram em faturamento: soja (5,18%); milho (5,48%);
cana-de-açúcar (12,37%); carvão vegetal (24,48%); mandioca (43,34%); tomate
(9,87%); algodão (17,88%) e arroz (37,07%).

Insumos

O segmento de insumos registrou crescimento em junho, após consecutivos
meses de queda. As vendas de fertilizantes e corretivos apresentaram retração
acumulada de 7,28% a.a. em volume, na comparação com 2014, mas a elevação de
11,7% dos preços reais sustentou o resultado positivo acumulado. A redução
nas vendas de fertilizantes em Minas Gerais e a elevação dos valores reais é
efeito, em grande medida, da valorização do dólar com relação ao Real, dada
a dependência do setor de matérias-primas importadas, segundo a Associação
Nacional para Difusão de Adubos (Anda).

Para Aline Veloso, a queda nas vendas de fertilizantes e demais insumos é uma
constatação ruim: “Esta retração sinaliza a redução de investimentos dos
produtores mineiros em tratos culturais para a próxima safra, o que poderá,
inclusive, impactar negativamente o volume de produção no estado em alguns
meses”. As informações partem da assessoria de imprensa da FAEMG.

Revisão: Carine Lopes (carine@safras.com.br) / Agência Safras

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