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AGRONEGÓCIO: PIB mineiro do setor atinge R$ 160,5 bilhões em 2014

26 de janeiro de 2015
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Porto Alegre, 26 de janeiro de 2015 – O Produto Interno Bruto (PIB) da
cadeia agropecuária de Minas Gerais cresceu 6,13%, em 2014. O resultado
refere-se ao desempenho nos primeiros 10 meses, período no qual a renda
estimada foi de R$ 160,467 bilhões. Deste valor, estima-se que R$ 77,567
bilhões (48,34%) resultem da agricultura e R$ 82,9 bilhões (51,66%) da
pecuária. Analisando apenas outubro, o crescimento chegou a 0,56%.

Com este desempenho, o PIB do agronegócio de Minas Gerais ampliou sua
participação no PIB nacional do setor, chegando a 13,66%. A contribuição do
estado vinha se mantendo estável desde 2011, mas começou a avançar em abril
do ano passado, com aumento de 0,61 p.p. até o momento. Todos os segmentos
cresceram no agregado: indústria em 0,2 p.p. (de 11,66% em 2013 para 11,85% em
2014), insumos em 0,42 p.p. (de 11,97% para 12,38%), distribuição em 0,64 p.p.
(de 12,91% para 13,55%) e básico em 1,06 p.p. (de 14,53% para 15,46%).

Ao longo do ano, agricultura e pecuária registraram desempenhos bastante
diferentes. A pecuária acumulou alta de 14,06% no ano; a agricultura registrou
baixa de 1,2%. Em outubro, os resultados do setor foram semelhantes: crescimento
de 1,33% na pecuária e queda de 0,26% na agricultura.

O cálculo por segmentos mostra alta no básico (1,16 %), insumos (0,8%) e
distribuição (0,47%), em outubro. Já na agroindústria o decréscimo foi de
0,33% no mês, a exemplo dos demais segmentos industriais. Entretanto, no
acumulado de 2014, estima-se elevação em todos os segmentos do agronegócio:
9,16% para básico, 3,54% para insumos, 6,16% para distribuição e 2,15% para
indústria.

“Dentro da porteira” as atividades pecuárias registraram resultados
positivos, principalmente para bovinocultura de corte e suinocultura, que
apresentaram crescimento no faturamento esperado para o ano. Já as atividades
agrícolas apresentaram recuperação, com crescimento de 0,44% no mês, pois
produtos agrícolas de grande representatividade na economia mineira tiveram
variação positiva na renda, como o café (12,18%) e a soja (1%).

Em outubro, os efeitos da seca ainda foram observados em várias áreas,
gerando prejuízos tanto na produtividade como na qualidade de diversos produtos
agrícolas. O que se reflete nos resultados acumulados pela atividade básica,
que registrou queda de 4,47%.

Em relação à agroindústria, houve queda no mês (-0,33%), pressionada
principalmente pelo desempenho negativo do segmento agrícola (-0,7%), diante do
crescimento no segmento pecuário (1,32%).

Os dados foram levantados pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em
Economia Aplicada), da ESALQ/USP, com o apoio financeiro da FAEMG (Federação
da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais) e da Seapa (Secretaria da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais). Com informações da
assessoria de imprensa da Faemg.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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