Porto Alegre, 08 de outubro de 2015 – Com a chegada da primavera, houve
o rebrote das espécies forrageiras dos pastos nativos do Rio Grande do Sul.
Isso melhorou a qualidade e quantidade dos volumosos e ocasionando aumento da
produção de leite; mas as pastagens anuais cultivadas de inverno, basicamente
o azevém e trevos, ainda estão sendo disponibilizadas aos animais.
Porém, em alguns locais, o pastoreio direto dos animais tem
sido limitado ou impedido devido à alta umidade no solo. Para manter os níveis
da produção leiteira, os produtores estão colocando à
disposição dos rebanhos alimentos processados na propriedade, como feno,
silagem de milho e sorgo, farelos, ração concentrada, grãos.
Produtores que não conseguiram se estruturar para produção de alimento
processado, especialmente silagem, devido ao alto custo de
produção, apresentam queda na produção de leite. Na região de Bagé, em
algumas propriedades em que a Emater realiza o trabalho de acompanhamento
gerencial mensal da atividade leiteira, os dados coletados no período estão
demonstrando uma alta significativa de custos de alimentação em virtude da
dificuldade de manejo das pastagens cultivadas, mediante pastoreio rotativo do
rebanho leiteiro.
No mercado do leite alguns produtores mostravam-se apreensivos pelos
preços com que o produto in natura vinha sendo comercializado, mas houve uma
reação positiva e o preço está em elevação em algumas bacias leiteiras.
Há informação que o preço do leite tem sido pago por algumas empresas de
acordo com quantidade e qualidade produzidas, sendo diferenciado para aqueles
produtores que se enquadram nestas condições. Com informações do boletim
semanal divulgado pela Emater(RS).
Revisão: Carine Lopes (carine@safras.com.br) / Agência Safras
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 01/08/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,07Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.640,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.400,00Milho Saca
R$ 68,25Preço base - Integração
Atualizado em: 31/07/2025 11:10