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AGRONEGÓCIO: Preços em alta no mercado do leite em SC

19 de fevereiro de 2016
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Porto Alegre, 19 de fevereiro de 2016 – Os preços de referência
anunciados pelo Conselho Paritário Produtor/Indústria de Leite do Estado de
Santa Catarina (Conseleite) para este mês de fevereiro evoluíram. O Conseleite
projetou os valores do leite padrão no mês de fevereiro, registrando aumento
de 2,4%, passando para R$ 0,9777. O leite acima do padrão ficou em R$ 1,1244 e,
abaixo do padrão, R$ 0,8888.

O vice-presidente do Conseleite e vice-presidente regional da
Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de SC (FAESC) Adelar
Maximiliano Zimmer observa que as margens do produtor foram comprometidas ao
longo de 2015 devido aos baixos preços praticados.

Há no mercado uma expectativa de aumento dos preços em razão da
conjugação de vários fatores, como os problemas climáticos no fim de ano no
sudeste, centro-oeste e sul, a elevação dos custos com ração ao longo de
2016 decorrentes das projeções (mercados futuros) que apontam para alta de 16%
para a soja e 34% para o milho.

Zimmer lembra que os produtores de leite precisaram desembolsar mais
recursos, em 2015, para a reforma de áreas de pastagem e silagem, insumos
utilizados na alimentação das vacas. O primeiro item teve custo acrescido em
10% na comparação com o ano anterior, enquanto os gastos com o segundo insumo
subiram, em média, 11% nas principais bacias leiteiras no País, em relação a
2014.

Essas informações foram levantadas pelo Boletim Ativos do Leite,
elaborado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e
Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), a partir de
levantamentos de custos de produção realizados nas principais regiões
produtoras de leite do Brasil: Minas Gerais, Goiás, Rio Grande do Sul, Paraná,
Santa Catarina, Bahia e São Paulo. As maiores elevações no custo da reforma
das forrageiras perenes nas pastagens e a manutenção foram observadas no Rio
Grande do Sul (17,8%), Minas Gerais (12,9%) e Paraná (12,1%). Já o custo da
produção de silagem, muito usada para substituir o pasto em períodos de
estiagem, subiu principalmente no Paraná (19,1%), Minas Gerais (12%) e Santa
Catarina (10,6%).

Os motivos que mais pesaram na silagem foram o aumento de demanda e a
valorização do milho, principal componente deste insumo. Este item representa
aproximadamente 15% do custo operacional efetivo (COE), que engloba as despesas
rotineiras da atividade leiteira. É o terceiro que mais pesa nos custos de
produção do leite, atrás apenas dos concentrados e da mão de obra.

“Com certeza os preços praticados pelas indústrias na aquisição da
matéria-prima leite dos produtores rurais subirão, mas, os custos
acompanharão essa escalada”, resume o vice-presidente regional da FAESC. As
informações partem da assessoria de imprensa da FAESC.

Revisão: Carine Lopes (carine@safras.com.br) / Agência Safras

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Cotação semanal

Dados referentes a semana 31/01/2025

Suíno Independente kg vivo

R$ 8,15

Farelo de soja à vista tonelada

R$ 1.905,00

Casquinha de soja à vista tonelada

R$ 1.200,00

Milho Saca

R$ 69,75
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Preço base - Integração

Atualizado em: 29/01/2025 10:30

AURORA* - base suíno gordo

R$ 6,45

AURORA* - base suíno leitão

R$ 6,55

Cooperativa Majestade*

R$ 6,45

Dália Alimentos* - base suíno gordo

R$ 6,45

Dália Alimentos* - base leitão

R$ 6,55

Alibem - base creche e term.

R$ 5,55

Alibem - base suíno leitão

R$ 6,40

BRF

R$ 7,15

Estrela Alimentos - creche e term.

R$ 6,40

Estrela Alimentos - base leitão

R$ 6,40

Pamplona* base term.

R$ 6,45

Pamplona* base suíno leitão

R$ 6,55
* mais bonificação de carcaça Ver anteriores

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