Porto Alegre, 26 de outubro de 2016 – O presidente-executivo da
Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Francisco Turra será o
palestrante na reunião-almoço Tá na Mesa, promovido pela Federação das
Associações Comerciais e de Serviços do Rio Grande do Sul (Federasul), nesta
quarta-feira, em Porto Alegre (RS).
O ex-ministro da Agricultura mostrará as chances de crescimento e as
oportunidades que despontam no agronegócio com retomada da credibilidade do
Brasil por investidores. Na ocasião, ele também receberá, ao lado de outros
líderes do setor, o Prêmio Vencedores do Agronegócio, concedido pela
Federasul.
Na palestra “Caminhos de valor para o agronegócio: os desafios em um
novo momento econômico”, Turra mostrará que o Brasil, responsável por 1,4%
das trocas comerciais em todo o planeta, alcança 6,9% do comércio agrícola
mundial. Reconhecidamente forte na produção de alimentos, o país pode se
destacar ainda mais. Em soja, carne bovina, tabaco e carne de frango, por
exemplo, o Brasil é o segundo produtor mundial e o primeiro em exportação.
“Na contramão de números negativos, como desemprego e queda do PIB no
ano passado, o agronegócio segue em crescimento”, afirma Turra. “O agro
representou 46% da balança comercial em 2015, a maior participação da
história”, acrescenta.
No Tá na Mesa, Turra vai abordar o cenário econômico atual e fazer uma
reflexão sobre o papel do agronegócio, além de apontar as perspectivas
positivas das exportações de proteínas. No segmento da carne de frango e
suína, o presidente da ABPA enfatizará que o Brasil é reconhecido pelo
qualidade e sanidade da produção, o que facilita a conquista de novos
mercados.
Por meio de números, Turra vai demonstrar que o crescimento populacional e
a alta correlação entre renda per capita e consumo de proteína animal
apontam para o crescimento na demanda mundial.
“O destaque é para o consumo de frango, que deve aumentar a uma taxa
acima da carne suína e bovina, gerando aumento de demanda de 23 milhões de
toneladas de carne de frango e 15 milhões de toneladas de carne suína até
2024”, projeta.
Atualmente, os países que mais consomem proteína animal são a China, o
grupo da União Europeia, os EUA e o Brasil. Juntos, representam mais de 65% da
demanda mundial. Somente a China é responsável por 30%. Até 2024, o consumo
deve aumentar na maioria dos países, com destaque para India e Brasil. Os
demais países em desenvolvimento também devem ter o consumo estimulado.
Como pontos a melhorar, Turra apontará na palestra obstáculos que
emperram o avanço do campo, prejudicando também a geração de receitas e de
emprego, como regulação tributária, infraestrutura, leis trabalhistas,
impostos e burocracia. O desafio brasileiro, enfatiza o presidente da ABPA, é
melhorar a competitividade. O isolamento comercial, medido pelo baixo número de
acordos comerciais, também deixa o país para trás na comparação com outros
exportadores. Com informações da assessoria de imprensa da Federasul.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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