Porto Alegre, 2 de abril de 2018 – O setor de tecnologias para o
agronegócio, conhecido como AgTech, está no radar do mercado brasileiro. Em
Mato Grosso não é diferente. Mas como estão os investimentos neste setor? O
evento Summit AgriHub, que ocorrerá de 18 a 19 de abril, no Cenarium Rural, em
Cuiabá-MT, vai abordar este e vários outros temas relacionados à tecnologia e
agricultura digital.
A programação do evento está dividida em quatro fóruns que irão
acontecer no dia 18 de abril: Rede de Fazendas Alfa, Fundos de Investimento,
Pesquisa e Desenvolvimento e Comunidades. No dia seguinte (19/04) haverá uma
Conferência para reunir todos os participantes do primeiro dia do evento e
outros convidados.
O Fórum Fundos de Investimento será no dia 18, a partir das 14h, e terá
o painel “Tipos de Investimentos na era digital: uma visão do ecossistema
AgTech”. Entre os palestrantes estarão: o sócio-fundador da SP Ventures e
gestor do Fundo de Inovação Paulista, Francisco Jardins, o sócio-diretor da
Cedro Capital, Bruno Brito, o sócio-diretor da NXTP Labs, Magnus Arantes, e
para mediar o debate terá o sócio-diretor da InstaAgro e professor do Insper,
Tiago Fisher.
Segundo Francisco Jardins, a SP Ventures é focada no agronegócio e está
entre as 10 maiores investidoras AgTechs do mundo e a maior da América Latina.
Nos últimos dois anos fez mais de 15 investimentos em AgTechs.
Jardins apresentará sobre o futuro da agricultura brasileira. “Quero
trazer a visão de uma empresa que apostou tudo que tem nas AgTechs. Vou
transmitir para o produtor o nosso nível de confiança nessa revolução
tecnológica no campo e ainda mostrar que não são mais as grandes companhias,
os grandes centros de pesquisas que vão disseminar as tecnologias. Na
Tecnologia da Informação, por exemplo, as inovações pararam de a vir das
grandes companhias e começaram a vir predominantemente das pequenas. Essa
tendência está acontecendo no mundo e nós estamos apostando tudo, porque para
nós essa revolução é uma certeza”.
Para o debate também serão apresentadas as principais tecnologias que
estão em destaque como lokshen, drone, satélite, computação em nuvem,
mobile, datasheets, bigdata e robótica. Outros recursos como Inteligência
Artificial, Internet das Coisas, sensores de monitoramento e rastreamento,
realizados por startups, também serão abordados. São vários serviços hoje
disponíveis para os produtores rurais que há pouco tempo eram impensáveis.
Em Mato Grosso, o AgriHub democratizou o acesso à tecnologia. Se antes
apenas as grandes propriedades rurais tinham condições técnicas e financeiras
para implantar sistemas, como mecanização de lavouras, hoje agricultores
menores também podem contar com diferentes tipos de inovações digitais por
meio das startups e empresas com baixo custo. “Esse processo ainda está no
início, porém a tendência é que os serviços de tecnologia e inovação se
tornem ainda mais acessíveis em curto espaço de tempo, atraindo mais
produtores rurais, empreendedores, investidores, pesquisadores, instituições
de ensino e pesquisa e outros que possam se interessar para resolver os
problemas do Agro mato-grossense”, afirma o superintendente do Instituto
Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) e head do AgriHub Daniel
Latorraca.
SOBRE O EVENTO
O Summit AgriHub foi pensado e dividido para públicos específicos. Será
uma vasta programação de fóruns, painéis, conferência e mais 40
palestrantes. Nos dois dias de evento serão apresentados os resultados da Rede
de Fazendas Alfa, Conexões e ações desenvolvidas pelo AgriHub em 2017. Os
fóruns serão concentrados no primeiro dia do evento (18/04). No segundo dia
(19/04) haverá a conferência com várias palestras para os participantes do
primeiro dia e outros convidados. Os painéis da conferência irão debater
temas relacionados a tendências, oportunidades, experiências Agtechs,
empreendedorismo, tipos de investimentos digitais e o futuro da agricultura.
O projeto AgriHub é uma iniciativa da Federação da Agricultura e
Pecuária de Mato Grosso (Famato), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural
(Senar-MT) e Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). Surgiu
da necessidade de conectar produtores rurais às tecnologias desenvolvidas para
o agronegócio. O objetivo é construir uma ponte sólida entre a tecnologia e o
campo e esta ligação está acontecendo por meio dos eventos e programas.
O encontro é destinado para convidados. Entre eles estarão produtores
rurais, investidores, comunidades AgTech, startups e representantes de
universidades e institutos de pesquisa. As informações partem da assessoria de
imprensa da Famato.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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