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AGRONEGÓCIO: Vendas do Brasil para Liga Árabe crescem 13,57% até outubro

30 de novembro de 2015
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Porto Alegre, 30 de novembro de 2015 – Acompanhamento mensal das
exportações brasileiras para os 22 países da Liga Árabe feito pela Câmara
de Comércio Árabe-Brasileira mostra que entre janeiro e outubro deste ano os
árabes compraram mais do Brasil em relação ao ano passado. Os embarques,
porém, apresentam a essa altura do ano uma tendência de desaceleração com a
proximidade do inverno no hemisfério norte e do limite dos estoques,
intensamente recompostos nos últimos meses.

De acordo com levantamento feito com dados do Ministério do
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), as vendas em volume
cresceram 13,57% no período, num total de 37,8 milhões de toneladas. Já as
receitas somaram US$ 10,1 bilhões, recuo de 8,62% na mesma comparação,
resultado que ainda reflete a queda média de 40% no preço das commodities
desde o início do ano, produtos que compõe 70% da pauta brasileiras de
exportações.

“Apesar da diminuição no ritmo dos embarques, o aumento no volume mostra
que ainda existe uma demanda a ser atendida, que precisa ser administrada com a
baixa dos preços”, diz o diretor-geral da entidade, Michel Alaby. O Bahrein
é um exemplo desta necessidade. Apesar de pequeno em território e população,
é o terceiro maior comprador de produtos brasileiros em volume (5,1 milhões
de toneladas) no mundo árabe. O país ampliou os embarques em 72,34% no
período, mas as receitas recuaram 7,22%, para US$ 289,60 milhões.

Há casos, no entanto, em que as vendas continuam recuperando-se. O Iraque
foi o país onde as vendas brasileiras mais avançaram. Em volume, subiram 586%
(total de 518,3 mil toneladas). Em receitas, 72% (US$ 273,4 milhões). De acordo
com Alaby, o resultado deve-se ao aumento nas vendas de frango, que têm
retornado aos poucos à normalidade com a celebração em maio de um acordo
sanitário entre o Brasil e o país árabe.

A Arábia Saudita foi o que mais comprou do Brasil. Em valores, as vendas
cresceram 8,54% (total de US$ 2,2 bilhões) e os embarques, 11,35% (4,3 milhões
de toneladas), expansão também creditada ao frango. O resultado, porém,
ainda não sofre influência do fim do embargo à carne bovina brasileira
anunciado em novembro, o que abriu um mercado potencial de 50 mil toneladas ao
ano para o produto nacional, equivalente a US$ 170 milhões. Alaby lembra que as
vendas novas de carne bovina para o golfo arábico podem chegar a US$ 230
milhões anuais quando Bahrein, Catar e Kuwait retirarem seus respectivos
embargos, o que é esperado para os próximos meses.

O açúcar brasileiro continua motivando a expansão dos embarques em
volume para o Sudão (alta de 531,31% no período), Somália (22,15%) e
Palestina (92,15%). O Catar também ampliou suas compras de açúcar brasileiro
(39,83%), mas tem fornecido ao Brasil quantidades cada vez maiores de gás
natural, usado na fabricação de fertilizantes. Por causa disso, as
importações do Catar tiveram aumento de 56% em valores no período (US$ 771,43
milhões).

Outro componente usado em fertilizantes, o fosfato, vendido ao Brasil por
Marrocos, Argélia e Tunísia, não teve redução significativa em volumes, mas
o produto está mais barato. Essa queda foi responsável pela redução das
importações em valores do Marrocos (- 42,94%) e da Argélia (-38,39%). A
importação de combustíveis dos árabes recuou 40,72% em receita, mantendo-se
estável em volume (8,68 milhões de toneladas) pela queda do preço do produto
no mercado internacional. As quedas em valores nas compras de fosfato e
petróleo contribuíram ambas para reduzir as perdas causadas pela baixa das
commodities. As informações partem da assessoria de imprensa da Câmara de
Comércio Árabe-Brasileira.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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