safras

AGRONEGÓCIO:Contratações do Plano Safra 2021/2022 chegam a R$ 131,4 bilhões

8 de dezembro de 2021
Compartilhe

Porto Alegre, 08 de dezembro de 2021 – Nos cinco primeiros meses da safra
2021/2022 (julho a novembro), os desembolsos de crédito rural foram de R$ 131,4
bilhões, aumento de 24% em relação ao mesmo período da safra anterior,
conforme balanço do crédito rural, divulgado quarta-feira (8), pela Secretaria
de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
(Mapa).

As liberações de custeio alcançaram R$ 74,6 bilhões, com elevação de
25%. Já os investimentos apresentaram desempenho de R$ 35,2 bilhões, alta de
13%.

As contratações de comercialização representaram R$13,5 bilhões (+48%)
e as de industrialização R$ 8,1 bilhões (+23%). As modalidades de
comercialização mais demandadas são: Estocagem, o Financiamento para Garantia
de Preços ao Produtor (FGPP) e o Financiamento Especial para Estocagem de
Produtos Agropecuários (FEE), que na atual safra representaram 78% do valor
contratado para comercialização. Esses instrumentos foram utilizados para
apoiar, principalmente, os produtores de milho, soja e café.

No desempenho do crédito rural por região, o Norte teve crescimento de
26% no número de contratos e 45% no valor, com ênfase para os estados do
Tocantins, Pará e Acre.

A SPA destaca que, apesar das variações positivas em todas as finalidades,
o ritmo de crescimento das contratações de crédito rural teve uma
desaceleração em comparação com os dados divulgados nos últimos quatro
balanços, especialmente nas operações de investimento.

Normativo do Bacen

Desde de 30 de agosto, o cálculo do desembolso do crédito rural foi
alterado a partir de norma do Banco Central (Bacen), que suspendeu a
contabilidade de operações contratadas que, após dois dias úteis, não
tenham liberação de recursos. Entretanto, se no prazo de até 365 dias da
contratação houver liberação de recursos, a operação poderá ser
reincluída no Sistema de Operações do Crédito Rural e do Proagro (Sicor).

Anteriormente, os prazos para exclusão dessas operações variavam entre 40
e 90 dias para custeio, 90 dias para comercialização e industrialização e
180 dias para investimentos.

A redução nos prazos de exclusão, conforme o item 23 das Condições
Gerais do Documento 1 do Manual de Crédito Rural (MCR), implicou na revisão
das informações sobre crédito rural, disponibilizados no Sicor.

O diretor do Departamento de Política de Financiamento ao Setor
Agropecuário, Wilson Vaz de Araújo, destaca a diferença no valor dos
financiamentos na atual safra, computados em outubro e em novembro, nos
programas de investimento, especialmente Prodecoop (-98%), PCA (-33%) e
Moderfrota (-31%). A redução é decorrente do normativo do Bacen e ainda pela
ocorrência de atraso na entrega de máquinas e equipamentos, que tem resultado
consequentemente, em demora na liberação de recursos.

O diretor informou que os dados do desempenho do crédito rural na atual
safra, divulgados anteriormente, serão revisados.

Fontes de recursos

Ao analisar as contratações por fonte de recursos, os Recursos
Obrigatórios (MCR 6-2), da Poupança Rural Controlada, da Poupança Rural Livre
e da LCA continuam liderando o ranking de liberações, com 79% do valor das
operações de crédito rural. Por outro lado, houve um declínio das fontes
BNDES (-27%) e FCO (-36%), que podem ser justificadas pela ocorrência da
referida suspensão de operações contratadas e não liberadas. No balanço
até outubro/2021, essas fontes haviam apresentado variações positivas de 1% e
92%, respectivamente.

No caso do BNDES/Equalizável, a redução se justifica, também, pela menor
disponibilidade de recursos, pelo fato de outras instituições terem começado
a operar diretamente com recursos equalizados no crédito rural.

O saldo remanescente ao final de novembro de 2021 foi de 52% para os
investimentos e de 46% para o custeio, comercialização e industrialização.
Os programas com maiores comprometimentos de recursos foram o Procap-Agro (66%);
outros programas com fontes não equalizadas (55%); Pronaf (52%) e Moderfrota
(52%).

As informações partem da assessoria de imprensa do Mapa.

Revisão: Fábio Rübenich (fabio@safras.com.br) / Agência SAFRAS

Copyright 2021 – Grupo CMA

Cotação semanal

Dados referentes a semana 15/08/2025

Suíno Independente kg vivo

R$ 8,57

Farelo de soja à vista tonelada

R$ 1.665,00

Casquinha de soja à vista tonelada

R$ 1.400,00

Milho Saca

R$ 68,75
Ver anteriores

Preço base - Integração

Atualizado em: 14/08/2025 10:30

AURORA* - base suíno gordo

R$ 6,60

AURORA* - base suíno leitão

R$ 6,70

Cooperativa Majestade*

R$ 6,60

Dália Alimentos* - base suíno gordo

R$ 7,00

Dália Alimentos* - base leitão

R$ 7,00

Alibem - base creche e term.

R$ 5,75

Alibem - base suíno leitão

R$ 6,60

BRF

R$ 7,30

Estrela Alimentos - creche e term.

R$ 6,40

Estrela Alimentos - base leitão

R$ 6,40

Pamplona* base term.

R$ 6,60

Pamplona* base suíno leitão

R$ 6,70
* mais bonificação de carcaça Ver anteriores

Parceiros da Suinocultura Gaúcha

Parceria