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AGROPECUÁRIA: Brasil se esforça para agregar valor às exportações

5 de setembro de 2017
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Porto Alegre, 5 de setembro de 2017 – Após se estabelecer no mercado de
soja na China, o Brasil se esforça para agregar valor às mercadorias
agropecuárias exportadas, segundo o ministro da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento, Blairo Maggi. “Ao invés de vendermos só
grãos, a gente quer vender carnes processadas, já”, disse.

Maggi integra a comitiva do presidente Michel Temer na 9 reunião de
Cúpula do Brics, em Xiamen, na província de Fujian, na China. O evento
começou no domingo (3) e termina hoje (5).

Em 2016, a China foi o principal destino das exportações brasileiras,
estando a soja no topo dos produtos comprados pelo país, de acordo com balanço
do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços. Em seguida,
estão minérios de ferro, óleos brutos de petróleo e celulose.

Produtos com baixo valor agregado.

Consideradas apenas as exportações agropecuárias para a China, no total,
foram vendidos US$ 17,8 bilhões em produtos. Os embarques de soja em grão
representaram US$ 14,4 bilhões. A participação das carnes bovina, suína e de
frango foi de US$ 1,75 bilhão. “[A China] compra muita soja do Brasil,
processa essa soja e vende na região com valor agregado”, disse o ministro.

Segundo Maggi, o mercado de carnes representa um setor com um valor
agregado maior e importante para o desenvolvimento do Brasil. “Não só pela
divisa, que se tem um valor maior, mas é que atrás dessa cadeia tem milhares
de agricultores e pequenos agricultores que fazem parte da cadeia produtiva das
aves, dos suínos, dos bovinos, depois dos abatedouros, dos transportes, é uma
cadeia bastante grande e bastante interessante”.

Para Maggi, “o Brasil tem esse interesse de ser mais verticalizado na
produção para geração de emprego interno, porque isso gera uma classe média
agrícola muito interessante nas cidades do interior”.

Na última sexta-feira (1), Maggi anunciou, após reunião, que os chineses
têm interesse em aumentar o número de frigoríficos brasileiros habilitados a
exportar para o país asiático.

Para se estabelecer no mercado de carnes da China, no entanto, o Brasil
terá que enfrentar algumas restrições e superar algumas barreiras culturais.
O ministro defende que é necessário que o Brasil, Rússia, India, China e
África do Sul – países que formam o Brics – precisam fortalecer o comércio
entre eles, podendo estabelecer, por exemplo, um sistema de preferências para
impulsionar ainda mais as trocas comerciais no bloco.

No mês passado, o Ministério de Comércio da China anunciou o início de
uma investigação sobre possível dumping (venda de produtos com preço abaixo
de mercado) nas importações de frango procedentes do Brasil. A investigação
se prolongará por pelo menos um ano, até 18 de agosto de 2018, com a
possibilidade de prorrogação por mais 12 meses, informou o Ministério em um
comunicado.

A China é o maior consumidor mundial de frango brasileiro, e 85% das
importações congeladas dessa carne procedem do Brasil. As informações partem
da Agência Brasil.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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