safras

AGROPECUÁRIA: Cooperados da Frísia, no TO, investem no setor de corte

1 de novembro de 2022
Compartilhe

Porto Alegre, 1 de novembro de 2022 – Presente no Tocantins desde 2016, a Frísia aderiu a
pecuária de corte. Os cooperados utilizam as áreas de lavoura para o gado de corte, produzindo de
duas a três arrobas por safra, reduzindo custos, aumentando produtividade e elevando a
rentabilidade do produtor.

Atualmente, são 20 cooperados no Tocantins que aderiram à prática de lavoura-pecuária, com
12 mil animais, uma média de 2,5 a 3 animais por hectare. Eles ficam localizados em um raio de 250
km do município de Paraíso do Tocantins, onde a Frísia instalou seu primeiro entreposto no
Estado.

Especialista em Zootecnia da Frísia no Tocantins, Alex de Sousa Xavier explica que há muitas
vantagens para o cooperado que aderir à pecuária de corte, destacando que a característica
produtiva do Estado favorece o produtor em vários aspectos. “Tivemos demanda dos próprios
cooperados agrícolas em criar gado, fazer a integração lavoura-pecuária. A Frísia, vendo a
necessidade, contratou um zootecnista que dá andamento ao projeto, que consiste em fazer
programações para aquisição dos produtos e assistência técnica”, conta o especialista. “Após
o plantio de soja, vem a safrinha de milho consorciada com o capim. O milho é colhido, ficando
somente a braquiária, que alimenta os animais por seis meses, período que é de seca na região”,
completa.

O gado, dessa forma, se alimenta e “acaba” com o capim, o que gera a primeira redução de custo
para o cooperado: a diminuição da quantidade de dessecante para fazer o plantio. “A função do
capim era fazer palhada para o sistema de plantio direto para a soja”, explica Xavier.

Formado pelas raças nelore e aberdeen angus, o gado deposita esterco nas áreas – alto ganho
para o solo -, ficando ainda a palhada, já que os animais não conseguem comer por completo o
capim.

No período de lavoura de soja e milho, alguns cooperados deixam os animais em engorda em áreas
de pastagem na propriedade; outros focam somente na recria, comprando bezerros que desmamam, ficando
os seis meses com os animais e revendendo ao confinador.

Os produtores adquiriram reservatórios de água e levam aos animais por trator. O
reabastecimento da água varia de dois a três dias, dependendo da demanda/quantidade de animais.
Já o sal mineral é colocado no cocho bag, ou seja, um bag aberto, com baixo custo e de fácil
manuseio.

Xavier conta que algumas propriedades no Tocantins já tinham estrutura pronta, por serem
anteriormente voltadas à pecuária. Mesmo após aquisição das terras para agricultura, cooperados
mantiveram a estrutura e a utilizam atualmente para a integração lavoura-pecuária.

Uma preocupação que surge ao inserir o gado em área de lavoura é com o pisoteio, mas o
zootecnista afirma que, no período de seca, quando os animais estão na área, não há pisoteio
pelo solo ser “bem firme”. Além disso, lembra, os pisoteios ficam concentrados perto dos cochos.
Por isso, para reduzir um possível impacto na lavoura, os cochos são colocados próximos às
cercas ou estradas, em áreas marginais, locais onde não há plantio.

Mesmo com todos esses movimentos logísticos – locomoção dos cochos, transporte dos animais
etc. -, a pecuária nessas propriedades se apresenta como um excelente investimento. O cooperado
está usando uma terra que iria ficar parada seis meses, ganhando de duas a três arrobas, e diminui
mais da metade a dose do dessecante. Além disso, pelo cronograma de colheita do milho, que termina
em julho, o cooperado pode comprar o gado na baixa e, seis meses depois, vender na alta.

Xavier reforça que o projeto começou com cooperados que já tinham gado de corte, mas que,
agora, o interesse se ampliou. “Recebo ligação quase todos os dias de cooperados que não têm
gado, mas que já querem na próxima safra. Por isso, acredito que vai aumentar bastante a demanda
dessa atividade no Tocantins”. Com informações da assessoria de imprensa da Frísia.

Revisão: Pedro Carneiro (pedro.carneiro@safras.com.br) / Agência SAFRAS

Copyright 2022 – Grupo CMA

Cotação semanal

Dados referentes a semana 20/06/2025

Suíno Independente kg vivo

R$ 8,43

Farelo de soja à vista tonelada

R$ 1.750,00

Casquinha de soja à vista tonelada

R$ 1.300,00

Milho Saca

R$ 66,25
Ver anteriores

Preço base - Integração

Atualizado em: 26/06/2025 13:30

AURORA* - base suíno gordo

R$ 6,60

AURORA* - base suíno leitão

R$ 6,70

Cooperativa Majestade*

R$ 6,60

Dália Alimentos* - base suíno gordo

R$ 7,00

Dália Alimentos* - base leitão

R$ 7,00

Alibem - base creche e term.

R$ 5,75

Alibem - base suíno leitão

R$ 6,60

BRF

R$ 7,30

Estrela Alimentos - creche e term.

R$ 6,40

Estrela Alimentos - base leitão

R$ 6,40

Pamplona* base term.

R$ 6,60

Pamplona* base suíno leitão

R$ 6,70
* mais bonificação de carcaça Ver anteriores

Parceiros da Suinocultura Gaúcha

Parceria