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AGROPECUÁRIA: Egito abre mercado para produtos lácteos do Brasil

16 de setembro de 2019
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Porto Alegre, 16 de setembro de 2019 – Depois de seis reuniões de trabalho
– com autoridades de governo e empresários locais, a ministra Tereza Cristina
(Agricultura, Pecuária e Abastecimento) encerrou neste domingo (15) a agenda de
compromissos oficiais de dois dias no Egito, primeira parada de sua missão ao
Oriente Médio.

A ministra avaliou a viagem como bem-sucedida. No sábado (14), o governo
do Egito anunciou que irá importar produtos lácteos brasileiros, como queijos.

Os países iniciaram as tratativas para um convênio entre a Embrapa e
centro de pesquisas do Egito.

“Vamos assinar um convênio com a Embrapa e também recebemos muitos
pedidos de estudos de investimentos em infraestrutura no Brasil, principalmente
na área de portos”. Tereza Cristina informou que encaminhará os pedidos ao
colega Tarcísio Gomes de Freitas, ministro da Infraestrutura, quando retornar
ao Brasil.

Nas reuniões, no Cairo, foram debatidas redução de tarifas de
exportação e padronização de certificados sanitários.

No (15), último dia no Egito, a ministra participou de um seminário na
Federação das Câmaras Egípcias de Comércio, onde defendeu a
diversificação da pauta comercial agrícola entre Brasil e Egito e destacou o
crescimento da agropecuária brasileira com sustentabilidade.

Tereza Cristina reuniu-se com o ministro da Agricultura e Recuperação de
Terras, Ezz el-Din Abu Steit. Eles trataram do processo de importação de uva e
alho egípcios e o envio de ovinos e caprinos para o Egito, o que irá
beneficiar criadores do Nordeste brasileiro.

No último compromisso, a ministra teve encontro com o secretário-geral da
Liga dos Estados Árabes, embaixador Ahmed Abdoul Gheit, na sede da
organização. No encontro, ela avaliou que o Brasil tem um caminho promissor
com os países árabes. A ministra e o embaixador trataram ainda de projetos de
infraestrutura e logística para a segurança alimentar.

Em 2018, as exportações agropecuárias do Brasil para 22 países árabes
e integrantes da Organização para a Cooperação Islâmica, totalizando 55
nações, somaram US$ 16,13 bilhões, o que representa 19% do total das vendas
externas do agro brasileiro, percentual superior ao que foi exportado para a
União Europeia (16%). Os produtos mais vendidos foram açúcar, carnes, milho,
soja e café.

Estima-se que o comércio agrícola entre Brasil e o mundo árabe pode
crescer e chegar a US$ 895 milhões. Os produtos em perspectiva são: soja
(farelo e grãos), café verde, açúcar e fumo não manufaturado.

A comitiva brasileira segue para Arábia Saudita. Com informações da
assessoria de imprensa do Mapa.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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