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AGROPECUÁRIA: Melhor produtividade é responsável por 80% do crescimento

1 de março de 2018
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Porto Alegre, 1 de março de 2018 – O produto agropecuário brasileiro
cresceu mais de quatro vezes entre 1975 e 2016. Nesse período, de 41 anos, a
produção de grãos passou de 40,6 milhões de toneladas para 187 milhões de
toneladas e a pecuária aumentou de 1,8 milhão de toneladas para 7,4 milhões
de toneladas. A quantidade de suínos cresceu de 500 mil toneladas para 3,7
milhões de toneladas e, de frango, de 373 mil toneladas para 13,23 milhões de
toneladas.

De acordo com o autor do estudo, José Garcia Gasques, coordenador geral de
Estudos e Análises da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento, “os resultados de produção de grãos
levaram o país a tornar-se um grande produtor de alimentos e um dos maiores
produtores e exportadores de carnes”. Isso se deve ao aumento de produtividade
do setor, cuja média de 3% ao ano, nos últimos 40 anos, situa-se entre as
maiores do mundo, segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos
(USDA).

Entre 1975 a 2016, 80,6% do crescimento da produção agropecuária no
país deveu-se aos ganhos de produtividade. Tamanho crescimento é consequência
principalmente de investimentos em pesquisa e em desenvolvimento, conduzidas
pelo setor público e privado, além de políticas setoriais, explica Gasques. O
estudo teve a colaboração de servidores do departamento do Mapa e de
pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/USP).

O salto da produção é atribuído em boa parte a melhoria no uso de
insumos com efeitos diretos sobre a produtividade. O consumo de fertilizantes
passou de dois milhões de toneladas, em 1975, para 15 milhões de toneladas, em
2016. Também o aumento das vendas internas de máquinas agrícolas, juntamente
com a sua qualidade, foram determinantes para a produtividade. Gasques nota que
o uso de defensivos agropecuários de forma preventiva ou curativa teve grande
peso, evitando perda de produtos.

O período estudado (1975 – 2016) é importante pois compreende muitas
transformações no país, entre elas, a criação da Embrapa (Empresa
Brasileira de Pesquisa Agropecuária), em 1972, o auge e o declínio da
política de subsídios agrícolas, a abertura econômica, a partir dos anos
1980, os planos de estabilização, de 1986 a 1994, redução da participação
do governo na política de crédito rural e de preços, e outras inovações nas
políticas públicas para o setor.

Entre os indicadores de produtividade (mão de obra, terra e capital), o
maior crescimento do uso desses fatores tem ocorrido no capital. Para Gasques, o
resultado do estudo reflete o que tem sido feito em pesquisa e no uso de novos
sistemas de produção, entre eles, o plantio direto, a integração de sistemas
produtivos, que trouxeram aumento expressivo na produtividade de produtos, como
soja, milho e algodão.
Foi realizada análise em nove estados brasileiros (Pará, Tocantins, Mato
Grosso, Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Bahia, Paraná e Rio Grande do Sul),
que representam 74% do Valor Bruto da Produção Agropecuária Brasileira (VBP).
Estados como Tocantins, Goiás e Paraná, lideraram o crescimento da
produtividade. Com informações da assessoria de comunicação social do Mapa.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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