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AGROPECUÁRIA: Parceria Trans-Pacífico prejudicará exportações do Brasil

8 de outubro de 2015
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Porto Alegre, 8 de outubro de 2015 – A conclusão das negociações da
Parceria Trans-Pacífico (TPP), anunciada formalmente na segunda-feira (5),
demonstra a urgência de se avançar e ampliar a agenda de negociações do
Brasil para evitar a perda de espaço no mercado internacional para produtos
agropecuários brasileiros, segundo análise feita pela Superintendência de
Relações Institucionais (SRI), da Confederação da Agricultura e Pecuária do
Brasil (CNA).

A importância desse acordo, segundo a CNA, pode ser medida pelo fato de os
12 países signatários da TPP – Austrália, Brunei, Canadá, Chile, Japão,
Malásia, México, Nova Zelândia, Peru, Cingapura, Estados Unidos e Vietnã –
representarem 40% da economia mundial e mais de 800 milhões de habitantes.

Novas regras comerciais – A TPP é um Acordo compreensivo, que visa não
só a redução de tarifas como também cria novas regras comerciais para temas
ainda não contemplados no âmbito da Organização Mundial do Comércio (OMC),
promovendo a melhoria de padrões sociais, ambientais, sanitários e
fitossanitários, dentre outros itens estratégicos da agenda econômica
internacional.

Em uma avaliação preliminar da CNA, o Brasil terá seu acesso prejudicado
aos mercados desses doze países, em especial por concorrer com os Estados
Unidos, Austrália e Nova Zelândia em setores como grãos, pecuária de leite e
de corte.

O Brasil, além disso, terá de se adaptar às novas regras comerciais
internacionais criadas pelo Acordo para acessar esses mercados, mesmo sem ter
participado de sua formulação. No entender da Assessora Técnica da CNA,
Camila Sande, além das tarifas, os altos padrões estabelecidos e exigidos pelo
Acordo poderão representar fonte de preocupação para o país.

As dificuldades ocorrerão porque as normas contidas no Acordo vão ser
utilizadas como base para as relações comerciais junto aos países
signatários. Diante desse cenário, a CNA reforça sua posição favorável à
celebração de acordos comerciais pelo Brasil, especialmente junto à União
Europeia, União Aduaneira Euroasiática, China e Estados Unidos. Com
informações da assessoria de imprensa da CNA.

Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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