Porto Alegre, 5 de agosto de 2022 – A rastreabilidade passou a ser tema central nos fóruns
mundo a fora que discutem a produção das diversas commodities agrícolas. Está se tornando cada
vez mais comum que varejistas, consumidores, bancos e investidores queiram saber mais sobre a origem
dos produtos que compram ou financiam. Na produção de carne bovina no Brasil não é diferente, e
frigoríficos, produtores rurais e outros atores têm buscado apoio em iniciativas que trabalham
este tema para responder às novas demandas do mercado.
O Líder da National Wildlife Federation (NWF), Francisco Beduschi, pondera que a pecuária
nacional apresenta um grande desafio para ampliar sua rastreabilidade: o tamanho do rebanho, formado
por mais de 200 milhões de cabeças espalhadas em cerca de 150 milhões de hectares. Além disso,
no sistema de produção, onde muitas vezes os animais passam por várias propriedades antes de
chegar ao frigorífico. “É importante lembrar que o Brasil não conta com um sistema de
rastreabilidade individual para bovinos adotado em larga escala”, afirma.
Ainda assim, ele ressalta que os benefícios mercadológicos e para o sistema produtivo são
muito superiores aos desafios, então é preciso que a cadeia toda envide esforços neste sentido.
“A rastreabilidade deve ser vista como um elemento central na produção pecuária pois ajuda a
trazer equilíbrio aos três aspectos da sustentabilidade econômico, social e ambiental”,
finaliza. As informações são da assessoria de imprensa da National Wildlife Federation (NWF).
Revisão: Pedro Carneiro (pedro.carneiro@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 11/07/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,28Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.660,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.300,00Milho Saca
R$ 65,50Preço base - Integração
Atualizado em: 10/07/2025 09:50