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AGROPECUÁRIA: Rastreabilidade pode reduzir desmatamento na Amazônia

4 de abril de 2023
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Porto Alegre, 4 de abril de 2023 – Saber a origem da carne produzida pela pecuária é um fator
importante para a redução do desmatamento na Amazônia. A conclusão está no relatório
“Iniciativas de rastreabilidade nas cadeias de valor da carne bovina e do couro no Brasil”,
elaborado pela União Europeia em parceria com o IPAM (Instituto de Pesquisa Ambiental da
Amazônia), por meio do Programa AL Invest Verde.

O estudo, lançado em setembro de 2022, aponta que a pecuária na Amazônia cresceu 120% entre
2009 e 2019, consolidando o bioma como a nova fronteira da atividade no Brasil. Apesar do
crescimento na produção, a pesquisa também demonstra que a pecuária amazônica ainda é marcada
por baixas taxas de produtividade e forte relação com o desmatamento e a grilagem de terras.

No relatório, pesquisadores defendem que os instrumentos de transparência socioambiental
integram um conjunto mais amplo de ações que precisam ser tomadas em prol da integridade da
cadeia, dentre as quais a retomada da fiscalização ambiental, a assistência técnica, o crédito
rural e a regularização fundiária. Segundo dados do IPAM, em 2020 a pecuária era a principal
forma de uso do solo em 75% das áreas desmatadas das Florestas Públicas Não Destinadas (FPND).

A proposta da Comissão Europeia de embargar produtos de cadeias relacionadas ao desmatamento
estimulou o debate sobre rastreabilidade e modernização das cadeias produtivas geralmente
associadas ao desmatamento. O objetivo é garantir que apenas produtos livres de desmatamento possam
ser importados por países do bloco.

Com a crescente preocupação global com o chamado “desmatamento importado” – quando um país
estimula indiretamente o desmatamento com suas importações – o estabelecimento de um sistema de
fiscalização fica ainda mais importante. Nesse sentido, a implantação de uma política pública
de rastreamento, além do impacto ambiental positivo, também seria benéfico em termos sociais e
econômicos para as cadeias produtivas da carne e do couro. As informações são do Instituto de
Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM).

Revisão:Pedro Carneiro (pedro.carneiro@safras.com.br) / Agência SAFRAS

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