Porto Alegre, 25 de novembro de 2015 – A ministra Kátia Abreu
(Agricultura, Pecuária e Abastecimento) lançou nesta terça-feira (24) a
Força Nacional do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária
(FN-SUASA), que contará com um “grupo de elite” de fiscais agropecuários
equipados e treinados para atender a emergências sanitárias e
fitossanitárias.
A Força Nacional do Suasa foi lançada juntamente com o Programa de
Vigilância em Defesa Agropecuária na Faixa de Fronteira (colocar link:
http://www.agricultura.gov.br/animal/noticias/2015/11/mapa-lanca-programa-de-def
esa-agropecuaria-em-fronteiras-com-investimento-de-rs-125-mi) e com o processo
eletrônico de exportação Canal Azul. As três iniciativas fazem parte do
Plano de Defesa Agropecuária 2015-2020, apresentado pelo Mapa em maio deste
ano.
A FN-SUASA será convocada sempre que for declarada emergência sanitária
ou fitossanitária ou em outros casos de comprovada necessidade técnica. O
grupo conta com 628 fiscais agropecuários federais, estaduais e municipais
(entre médicos veterinários e engenheiros agrônomos) e servirá, de acordo
com a ministra, para “prevenir e apagar incêndio”.
“Trata-se de um grupo de elite dos fiscais federais, estaduais e
municipais. Será o Bope do Ministério da Agricultura”, disse Kátia Abreu.
“Onde houver risco alto de alguma praga ou doença, vamos usar essas pessoas.
Queremos conviver de forma tranquila com um possível risco, sem desespero, mas
com preparo. Temos que manter a calma e tomar atitudes”, completou.
Todos os 628 fiscais da Força – destes, 270 são do quadro do Ministério
da Agricultura – receberão equipamento, coletes e uniformes diferenciados. “A
ideia é que esse grupo de elite tenha cesso a qualquer lugar do país sem que
pareça uma intervenção no estado”, explicou Kátia Abreu.
O secretário de Defesa Agropecuária, Décio Coutinho, usou a gripe
aviária para exemplificar um possível foco de ação da Força. “Essa
enfermidade está espalhada por todo o mundo, trazendo risco não só para a
produção da avicultura, mas também para a saúde humana. Não sabemos o dia e
hora em que ela vai chegar ao Brasil, mas temos que estar preparados e aptos a
combatê-la”, explicou.
A ministra ainda destacou a importância de os fiscais federais, estaduais
e municipais se integrarem e afirmou que não existe defesa agropecuária
isolada em estados ou em municípios.
Defesa agropecuária
Durante o lançamento dos programas, Kátia Abreu fez um rápido balanço
sobre as ações de defesa agropecuária desenvolvidas pelo Mapa este ano e
projeções para 2016, dando efetividade ao Plano de Defesa Agropecuária.
O ministério tem ajudado e trabalhado em parceria para que os únicos
três estados que ainda têm casos de febre aftosa – Roraima, Amapá e Amazonas
– erradiquem a doença até o final deste ano.
O objetivo é que 100% país seja declarado livre de febre aftosa com
vacinação, status que será pleiteado pelo Brasil junto à Organização
Mundial de Saúde Animal (OIE) em maio de 2016. O Mapa também espera obter da
entidade o reconhecimento de 14 estados como zonas livres de peste suína
clássica.
A ministra lembrou que este ano já transferiu por meio de convênio R$ 26
milhões para investimento em defesa agropecuária a 12 estados. As demais
unidades da federação ainda não receberam a verba por estarem inadimplentes.
“Assim que os estados gastarem essa parcela, já temos mais recurso pronto para
o ano que vem”, disse.
A ministra também destacou o Programa Nacional de Combate às
Moscas-das-Frutas, que destinará R$ 12 milhões para o combate da praga nos
pomares brasileiros em parceria com a Associação Brasileira dos Produtores
Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas). Com informações da assessoria
de imprensa do Mapa.
Revisão: Arno Baasch (arno@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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