Porto Alegre, 11 de dezembro de 2020 – Preocupados com a sustentabilidade
em toda a cadeia agrícola do algodão, os produtores baianos, por meio Centro
de Apoio à Regularização Ambiental da Associação dos Agricultores e
Irrigantes da Bahia (Aiba), mantido em parceria com a Associação Baiana dos
Produtores de Algodão (Abapa) e Instituto Brasileiro do Algodão (IBA),
promoveu entre os meses de julho e novembro deste ano visitas técnicas em 58
indústrias de beneficiamento de algodão, também conhecidas como algodoeiras,
que separam o caroço da pluma logo após da colheita. Na oportunidade, os
técnicos promoveram orientação com ‘feedback’ imediato sobre a
legislação ambiental avaliando o cumprimento de 32 indicadores ambientais, que
vão desde o cumprimento de condicionantes ambientais até o acondicionamento e
destinação correta de resíduos sólidos.
Este trabalho de orientação desenvolvido pelo Centro de Apoio à
Regularização Ambiental, desde 2015, com as indústrias de algodão se
tornaram uma preparação para o trabalho de certificação que vem sendo
incorporado de forma gradativa ao programa Algodão Brasileiro Responsável
(ABR). Para a coordenadora do Centro de Apoio à Regularização Ambiental,
Alessandra Chaves, as visitas de orientação tiveram avanços significativos no
que se refere na regularização, apoio e fomento na adequação do
empreendimento rural com base no princípio da precaução, a fim de ampliar as
áreas regularizadas, reduzir autuações e passivos ambientais. “O trabalho
do Centro reforça a atividade do Algodão Brasileiro Responsável (ABR),
apoiando ações de sustentabilidade ambiental nos empreendimentos rurais
fomentando o reconhecimento, não somente nacional, mas internacional das
ações que vem sendo conduzidas ao longo dos anos na região”, afirma.
A partir do próximo ano, as atividades de orientação da área ambiental
estarão integralmente ligadas à obtenção do selo de sustentabilidade ABR.
“Para este ano, iniciamos o trabalho de certificação em quatro algodoeiras,
quantitativo que será ampliado na próxima safra, com a avaliação técnica
para iniciar a certificação”, afirma a coordenadora do programa
sustentabilidade ABR/Abapa, Bárbara Bonfim. Segundo ela, serão verificados um
total de 165 itens com parâmetros internacionais de sustentabilidade, com o
cumprimento das normas de saúde e segurança dos trabalhadores, infraestrutura
e projetos de responsabilidade social e de integração com a comunidade.
Para o presidente da Abapa, Júlio Cézar Busato, este trabalho
desenvolvido pelo ABR tem sido fundamental para o reconhecimento internacional
da sustentabilidade do setor do algodão na Bahia e no Brasil. “O trabalho de
orientação e adequação ambiental foi uma etapa importante que vai preparar
as algodoeiras para a certificação do programa ABR, que na última safra
certificou como sustentável quase 80% de toda a produção do algodão baiano.
Nós, produtores, estamos satisfeitos e orgulhosos do trabalho desenvolvido ao
longo dos últimos anos em parceria pelo Centro de Apoio à Regularização
Ambiental, pela Aiba, e pelo ABR, para implementar ações e demonstrar para
toda a sociedade o sucesso da sustentabilidade nas lavouras baianas”,
reforça. As informações são da Abapa.
Revisão: Rodrigo Ramos (rodrigo@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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