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‘-ALGODÃO: BRASIL PODE RECEBER COMPENSAÇÃO DE ATÉ US$ 400 MILHÕES DOS EUA

3 de junho de 2014
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SAFRAS (03) – O Brasil está disposto a aceitar uma compensação
financeira de US$ 400 milhões aos produtores de algodão para não abrir um
novo painel contra os Estados Unidos na Organização Mundial do Comércio
(OMC). O acordo em negociação prevê uma compensação financeira para os
produtores de algodão por causa de distorções provocadas pela nova lei
agrícola americana, a Farm Bill.
Outros pontos também estão sendo negociados, como mais liberdade para
usar esse dinheiro, redução dos prazos do programa de subsídios à
exportação dos EUA para 16 meses, e até a inclusão de 20 novos produtos no
Sistema Geral de Preferências americano, que permite tarifa de importação
reduzida.
Se os dois lados não chegarem a um acordo nas próximas semanas, o Brasil
abrirá novo painel contra os EUA no mês que vem, por não ter implementado
corretamente as determinações do processo anterior. A briga se arrasta há
mais de uma década.
Os EUA vinham pagando US$ 147 milhões por ano aos cotonicultores
brasileiros, mas interromperam os pagamentos antes de a Farm Bill passar no
Congresso. Como as regras de utilização são restritas, os produtores
brasileiros ainda têm em caixa US$ 600 milhões.
Em reunião realizada na semana passada em Washington, o Brasil solicitou
compensação de cerca US$ 800 milhões e os EUA pediram sigilo sobre a cifra,
para evitar problemas com o Congresso.
A Abrapa (Associação dos Produtores), no entanto, acenou estar disposta a
aceitar US$ 400 milhões, embora estime prejuízos para o setor, com a Farm
Bill, de US$ 1,6 bilhão em cinco anos.
A negociação consta de um documento vazado por hackers, que o atribuem ao
Itamaraty. Intitulado “Contencioso do algodão na OMC: bases para um possível
acordo”, ele é datado de 14 de maio deste ano. Oficialmente o Itamaraty
informa que “não confirma a veracidade de qualquer documento” que veio a
público. Parte dos técnicos no Itamaraty defende que a compensação geraria
uma “nova distorção no comércio” e prefere partir para um novo painel.
Gilson Pineso, presidente da Abrapa, diz desconhecer o suposto documento do
Itamarty. “Estamos preparados para o painel”, afirmou, sem descartar a
negociação de compensação financeira. As informações são da Folha de S.
Paulo, divulgadas pela Abrapa.

(CS)

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