Porto Alegre, 9 de fevereiro de 2021 -O cenário de oferta e demanda de
algodão no Brasil foi tema de reunião, na última terça-feira (03), entre
representantes de produtores, exportadores, fiações, tecelagem, confecção e
varejo. O encontro virtual foi promovido pela Associação Brasileira dos
Produtores de Algodão (Abrapa) e pela Associação Brasileira da Indústria
Têxtil e de Confecção (Abit), com apoio da Associação Nacional dos
Exportadores de Algodão (Anea).
A demanda interna e externa aquecida e a expectativa de produção menor
para 2020/2021 preocupam os diferentes elos da cadeia do setor. Pressionados
pela alta de 100% nos custos de produção nos últimos 10 anos, os produtores
já negociaram cerca de 70% da safra antecipadamente para o mercado externo, o
que vem gerando temor de desabastecimento.
O presidente da Abrapa, Júlio Cézar Busato, tranquilizou o setor. Segundo
ele, a previsão é de uma safra 2020/2021 entre 2,4 e 2,6 milhões de
toneladas. Somada ao estoque de passagem de 297 mil toneladas, deve resultar em
uma oferta entre 2,7 e 3 milhões de toneladas. O volume é suficiente para
atender à expectativa de um consumo interno de 700 mil toneladas e de
exportações de 1,68 milhão de toneladas.
Ainda assim, Busato, alertou para a necessidade de um planejamento conjunto
de médio e longo prazo e estabelecimento de mecanismos que permitam à
indústria têxtil nacional adquirir a matéria-prima antecipadamente. “Nos
últimos quatro anos, dobramos a produção brasileira de algodão e podemos
fazer isso de novo se tivermos rentabilidade e mercado”, ressaltou o presidente
da Abrapa. As informações são da Abrapa.
Revisão: Rodrigo Ramos (rodrigo@safras.com.br) / Agência SAFRAS
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Cotação semanal
Dados referentes a semana 15/08/2025
Suíno Independente kg vivo
R$ 8,57Farelo de soja à vista tonelada
R$ 1.665,00Casquinha de soja à vista tonelada
R$ 1.400,00Milho Saca
R$ 68,75Preço base - Integração
Atualizado em: 19/08/2025 08:45